Animais

Boris Johnson diz adeus. E ao gato Larry, o que lhe vai acontecer?

Já está no poder há mais de uma década e serviu três primeiros-ministros. Tudo indica que vai adicionar mais um na conta.
Está sempre atento, ele não dorme em serviço. 

O futuro de Larry, Chief Mouser (caçador-chefe de ratos) mais conhecido do Reino Unido, veio à tona após a demissão do primeiro-ministro Boris Johnson esta quinta-feira, 7 de julho. É que com a comunicação desta tarde do chefe do governo, o que vai acontecer ao gato?

Em 2011, Larry era residente no centro de resgate de animais Battersea Dogs & Cats Home quando foi recrutado pelo antigo primeiro-ministro inglês David Cameron. O patudo tem uma única missão:  caçar o maior número de roedores existentes ao redor da casa número 10 de Downing Street, residência oficial do primeiro-ministro inglês.

No começo, foi reportado que o caçador não saía muito e passava o dia a dormir nos sofás da residência. Mas no mesmo ano, Larry fez jus ao seu novo posto e matou o seu primeiro rato, deixando a caça na porta da residência.

O futuro do patudo já está basicamente decidido. Em 2016, perto de deixar o cargo de primeiro-ministro, David Cameron disse que Larry é um funcionário público e não propriedade pessoal e, devido a isso, não deve deixar a residência oficial quando mudanças de chefia ocorrerem.

Nós últimos 11 anos, o caçador oficial inglês tem sido uma das únicas constantes na residência oficial e já serviu três primeiros-ministros: David Cameron, Theresa May e agora Boris Johnson. É o segundo posto de poder mais antigo do Reino Unido, atrás apenas da Rainha Isabel II e é muito improvável que o caçador seja demitido juntamente com Boris Johnson. 

O felino é sucessor de um grupo de gatos que já tinham realizado o trabalho numa das ruas mais famosas do mundo. No entanto, foi o primeiro a receber o título oficial de Chief Mouser pelo governo inglês.

No dia anterior da demissão de Boris Johnson, a agência Reuters publicou um vídeo a mostrar Larry a ser questionado sobre o assunto. “Pediu para ele demitir-se, Larry?”, pergunta um repórter. Contudo, o patudo não ofereceu comentários.

O felino já conheceu chefes de estado e figuras públicas de todo o mundo e em 2019, causou tensões diplomáticas quando resolveu fazer uma soneca em baixo do carro do então presidente americano Donald Trump. O acontecimento atrasou a saída do ex-presidente da residência após uma reunião com Theresa May.

No Twitter, foi criada uma conta não-oficial para o patudo. Conta com mais de 500 mil seguidores e posta constantes memes sobre o dia-a-dia do felino. 

Percorra a galeria e conheça a rotina do Chief Mouser. 

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