Adotar um animal é uma responsabilidade para a vida. Os patudos precisam de cuidados diários, visitas frequentes ao médico veterinário, amor e atenção constantes para conseguirem viver bem e saudáveis. Com isto em mente, é importante escolher um animal com as características e o tamanho ideais para integrar a família. O grande problema é que isso nem sempre acontece.

O final feliz de S’mores só durou 60 minutos. O Pastor-da-anatólia de um ano foi devolvido uma hora depois de ter encontrado um lar ao lado dos novos tutores. O motivo? “Era grande demais”. Com 35 quilos, o filhote ainda é considerado pequeno para a raça, cujos pesos rondam entre os 40 e 65 quilos para os machos.

Apesar de desde o início não ter tido sorte e acabar num abrigo, o patudo só lá ficou cinco dias — chegou a 20 de janeiro e foi oficialmente adotado a 25. Os voluntários até acharam que parecia bom demais para ser verdade. E estavam corretos. O dia mais feliz da vida do pequeno gigante foi também o mais traumático.

A história foi partilhada por Heather Gee, uma voluntária da associação que utiliza as redes sociais para ajudar animais de abrigo a encontrarem um lar. Quando voltou ao primeiro lar, S’mores estava “confuso” e ainda assim, não deixou de abanar o rabo e pedir mimos. O então tutor havia partilhado que o considerava bastante meigo e amigável, mas o seu tamanho era demasiado.

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De volta a associação, o cão espera, novamente, por uma segunda oportunidade. S’mores foi batizado em homenagem a um snack norte-americano que tem as mesmas cores que ele — é feito de marshmallow assado e chocolate entre duas camas de bolachas crackers.

Nos comentários da publicação viral, várias pessoas lamentaram a situação do patudo e algumas até se ofereceram para acolhê-lo. “Acabei de adotar um menino Pastor-da-Anatólia de 54 quilos. Não tenho um único arrependimento. Dá muito trabalho, mas vale mesmo a pena. Espero que o S’mores encontre um lar”, escreveu uma tutora.

Já outros, ofereceram-se para enviar mimos ao gigante. “Ah meu Deus, o meu coração dói por ele. S’mores, mereces o melhor, meu anjo! Queria que pudéssemos enviar-lhe algo para ficar mais animado”.

Em Portugal, Puma também teve de se despedir da família porque era “grande demais”. A cadela viveu dois anos ao lado dos tutores no Porto e agora está à procura de um novo lar, pois o senhoria já não a aceita.

A seguir, carregue na galeria para conhecer S’mores e recordar Puma.