Quando entrou na CUF Tejo, na passada terça-feira, dia 10 de setembro, e deixou uma Chihuahua e um Caniche no banco de trás do carro, Manuel Guerreiro estava longe de imaginar o que iria acontecer a seguir.
“Foi por volta das 21h30. O Manuel estacionou o carro junto ao parque dos táxis (que eram poucos nessa noite), numa zona fora do alcance das câmaras de videovigilância, e deixou a Lola, uma Chihuahua, e o Diego – o Caniche da namorada – dentro da viatura”, contou à PiT Paula Rosa, funcionária de Manuel numa loja de mobiliário em Santos.
Guerreiro ia buscar a namorada, que se tinha dirigido ao hospital para resolver questões de saúde, pelo que não se ausentaria por muito tempo. Quando o casal regressou ao carro, o pânico instalou-se. “Ele parou, foi lá dentro e voltou passado pouco tempo. Ao abrir o carro, viu que o Diego estava encolhido, junto aos pedais, e visivelmente assustado. A Lolita não estava lá”, continuou Paula.
O carro não tinha sinais de arrombamento, mas alguns pertences estavam fora do sítio. Segundo a funcionária de Manuel, o tutor da Chihuahua não consegue garantir que a viatura tenha ficado fechada quando entrou no hospital. “Ele não se lembra. O carro tranca com aquelas chaves tipo cartão, é possível que não tenha trancado, mas isso ele não consegue precisar”.
Na manhã seguinte ao desaparecimento, Manuel Guerreiro recebeu a notícia de que alguém teria visto Lola. “Ele foi ao bairro do Casal Ventoso e disseram-lhe que tinham visto um casal a passear com uma cadelinha que tinha um atacador à volta do pescoço, o que até faz sentido, porque a Lola estava sem coleira. Mas lá está, nós não sabemos se isso é verdade ou não”.
Inconsolável, Manuel já percorreu o bairro e a zona de Alcântara várias vezes. Paula tem acompanhado de perto o desespero do patrão. “Deixámos lá informação e cartazes e temos falado com várias pessoas”, sublinhou.
Ainda que não seja sua, a funcionária de Guerreiro também tem uma ligação com a cadelinha. “Eles (Lola e Diego) estão sempre connosco na loja, já fazem parte. A Lola faz sete anos para a semana” referiu, visivelmente abalada.
O caso já foi reportado às autoridades, que dizem que ainda é cedo para poderem perceber o que se passou. Desde então, Paula tem feito várias publicações na rede social Facebook e já contou com a ajuda da Junta de Freguesia da Estrela, que também divulgou o desaparecimento da patuda.
Se tiver alguma informação acerca deste caso, ligue para os seguintes números de telefone: 967 010 306 / 968 338 660. A família oferece uma recompensa a quem encontrar a cadelinha.
De seguida, carregue na galeria para descobrir mais acerca da Chihuahua desaparecida.