Animais

Chihuahua “sorri” depois de ser rejeitada de creche canina. “Parecia orgulhosa”

A tutora pediu para que Nola se portasse bem durante a entrevista, mas a patuda tinha outros planos. E conseguiu o que queria.
Nola não se arrependeu.

Ir à escola não é, propriamente, o que os miúdos mais gostam de fazer. Para os pais, muitas vezes não é fácil convencer os mais novos a acordarem cedo e passarem o dia inteiro longe de casa. Já para os tutores, o problema também é comum. No entanto, os companheiros de quatro patas estão sempre dispostos a fazerem o possível para conseguirem o que querem — e, muitas vezes, conseguem.

Hope Brizzi, tutora da Chihuahua Nola, recentemente conseguiu um novo emprego e, para não deixar a patuda sozinha, resolveu tentar matriculá-la numa creche canina. Mas desde cedo sabia que não seria fácil. Afinal, a patuda é descrita pela dona como “cheia de atrevimento e pensa que é a rainha onde quer que vá”. Ainda assim, assim estava disposta a tentar.

Quando encontrou um espaço que a agradava, Hope agendou uma entrevista. Mas logo na entrada da creche canina, localizada na cidade de Pensacola, na Flórida, Nola começou a causar problemas. “Eu sabia que ela seria a minha filha problemática”, disse a tutora à revista Newsweek. “Quando chegámos, ela recusou-se a entrar e tive de a empurrar. Fiquei a pensar ‘Por favor, porta-te bem'”, acrescentou.

Segundo Hope, o espaço é “um pouco mais caro e elitista” em relação aos outros, sendo o único na cidade que exige uma entrevista prévia antes de aprovar os animais. “Durante a entrevista, os tutores sentam-se na sala de espera enquanto os cães vão com os funcionários para fazerem um teste de comportamento”, explicou.

Uma das atividades inclui a socialização com outros cães e Nola preferiu não tentar fazer novos amigos. De acordo com Hope, a patuda tem a personalidade forte e não esconde o que sente. Enquanto cada vez mais cães começaram a aparecer, a Chihuahua começou a mostrar os dentes.

“Tudo estava a correr bem até que eles os soltaram. Não eram cães descontraídos que gostaríamos de ter ao pé de um Chihuahua  — eram Poodles hiperativos e saltitantes, e Boston Terriers”, referiu. “Pelo que pude ver, ela nunca os atacou, mas deixou claro que não queria brincar. Também não ajudou o facto de que, quando está a ser atrevida ou mesmo brincalhona, ela rosna. É assim que comunica”, sublinhou.

A dona partilhou ainda que não sabia que os cães seriam forçados a socializar, acrescentando que Nola é “uma Chihuahua que não sabe que é cão”. Para a patuda, os dias perfeitos são os que passa a dormir e a comer. “Eu só queria um sítio que fosse alimentá-la e vigiá-la enquanto eu estivesse fora”, partilhou.

Pouco tempo depois de estar com os outros cães, a tutora recebeu as más notícias da maneira “mais doce e sincera”: Nola não tinha permissão para voltar ao espaço. Embora Hope não tenha escondido a surpresa, quando olhou para a companheira foi surpreendida pela sua expressão.

“Olhei para o seu rosto e vi uma expressão sorridente e tive de a fotografar. Ela parecia orgulhosa”, contou Hope, que acabou por partilhar a fotografia da companheira num grupo no Facebook. Em casa, Nola tem a companhia do Corgi Remy que, tudo indica ser o único cão que a Chihuahua gosta.

Carregue na galeria para conhecer Nola e o “mano” Remy.

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