Oeiras é um munícipio pet friendly e são muitas as iniciativas criadas e desenvolvidas para que esta seja uma característica cada vez mais forte no concelho. Os eventos que decorreram ao longo do ano como a Festa Animal ou as medidas criadas para tornar os espaços públicos mais amigos dos animais — como a Praia dos Pescadores, em Paço de Arcos, onde pode ir com os seus pequenos companheiros todo o ano, ou o facto de poder levá-los a postos de atendimento municipais — são exemplo disso.
Contudo, as ações realizadas em prol dos animais do concelho vai mais além. A verdade é que também aqueles que vivem na rua, sem dono, têm a atenção da Câmara Municipal, nomeadamente os gatos. Em outubro, o município procedeu à colocação de abrigos para as colónias de gatos registadas em parques e jardins municipais.
Já no início deste ano, a autarquia tinha partilhado, por exemplo, que sabia da existência de uma colónia de gatos no Jardim Municipal de Oeiras, afirmando estar devidamente sinalizada, com placas ao longo do parque, e acompanhada pela rede de cuidadores credenciados e apoiados pelo município. Em fevereiro foi reforçada a vigilância deste espaço, recorrendo à ação da Polícia Municipal, por se registarem alguns “fenómenos de desrespeito pelo bem-estar dos animais”, segundo foi revelado no site do município.
A iniciativa de colocar agora abrigos para as colónias de gatos silvestres enquadra-se na estratégia municipal designada por “RED/A”, realizada em quatro passos: Recolher-Esterilizar-Devolver/Adotar. “Este é um método eficaz de controlo de colónias de gatos e de redução das populações felinas silvestres, diminuindo o impacto de animais errantes dispersos pelo território”, garante a autarquia.
“A existência de colónias permite que os animais silvestres se juntem numa mesma área, diminuindo o impacto da disseminação dos mesmos por vastas áreas do território. Com a colocação destes abrigos, o município contribui eficazmente para a salubridade dos espaços das colónias, promovendo ainda a proteção dos animais, evitando que se alojem em locais menos adequados, com risco para si e para a comunidade”, pode ler-se no site do município.