Durante muito tempo, os banhos e as tosquias eram vistos apenas como um investimento na estética dos animais. Hoje, as famílias já têm a consciência de que, assim como acontece com os humanos, ter uma rotina de cuidados higiénicos é essencial para a saúde dos patudos, especialmente para os cães. E durante o verão, quando as brincadeiras no exterior são mais constantes, é ainda mais importante ter atenção aos produtos escolhidos.
Pela primeira vez, a DECO PROteste analisou 13 champôs de uso frequente para cães, sem substâncias desparasitantes nem indicação para problemas de pele (que requerem recomendações do veterinário).
Foram testados o pH, a quantidade de fragrâncias alergénicas e conservantes prejudiciais, o impacto ambiental da embalagem e dos ingredientes e as características presentes na sua rotulagem. Durante a pesquisa, foram ainda descobertos sete produtos ilegais, que não têm autorização de venda.
Entre os outros 13 analisados, todos estão autorizados para serem vendidos, porém, dois não ostentam o número na rotulagem e sete omitem outras informações obrigatórias, como a data de validade e alertas de segurança. O estudo revelou ainda que quatro produtos contam com fragrâncias alergénicas com concentrações elevadas potencialmente prejudiciais para os animais, para os tutores e para o ambiente.
Por outro lado, nem tudo são más notícias — há produtos seguros e baratos à venda nas lojas e nos supermercados portugueses. Porém, para manter uma boa higiene, é preciso ter em mente que os animais precisam de ter o pelo escovado diariamente ou com uma certa frequência, dependendo do seu tipo de pelo.
É necessário também ter em conta que a pele dos canídeos tem um pH diferente dos humanos e os tutores não devem utilizar o seu próprio champô durante o banho. Os Caniches, Bichons e Yorkshire Terries, por exemplo, poderão beneficiar de banhos mensais. Já os Huskies e os Chow Chows, que apresentam uma pelagem mais densa, de banhos a cada dois ou três meses. A frequência pode alterar mediante a rotina dos animais.
A DECO PROteste garante que já alertou as autoridades sobre os sete champôs vendidos ilegalmente e além de uma maior fiscalização, pede que todos os outros produtos sejam vendidos selados para uma melhor higiene. Caso existam substâncias irritantes, é necessário que a fragrância apresente alertas para o uso de luvas.
De seguida, carregue na galeria para conhecer os sete champôs vendidos ilegalmente e os outros 13 (dos piores aos melhores) analisados pela revista. Descubra também as 30 melhores e piores marcas de ração para cães e os hotéis mais baratos para os patudos no País, também de acordo com a Deco.