Lucky é o de língua rosa, e Thor, de língua roxa. É esta a única diferença entre os irmãos Samoiedas que parecem verdadeiros ursos. Para celebrar os seus dez anos de vida, os tutores juntarem-se para ajudar aqueles que mais precisam — as associações de resgate animal. A 30 de março, data em que Lucky chegou à família, o GoldenWeiler, um hotel de animais em Vila Nova de Gaia, no Porto, vai receber um open day para quem quiser participar.
“A ideia é juntar amigos que queiram ou possam ajudar com uma ração ou qualquer outro donativo para uma associação no Porto”, explica à PiT a tutora, Greycielen Gomes. “Já atingimos os dez quilos, queremos conseguir mais doações”, avança. Por causa do feriado da Páscoa, apenas os donos poderão estar presentes para conhecer o hotel. No entanto, a família promete fazer outra festa num parque na Maia, a 29 de março, para que os patudos também possam aproveitar.
Até ao momento, a associação que irá receber os donativos não foi escolhida. Greycielen, que anteriormente já trabalhou num canil e sabe “o quão difícil é conseguir ajuda”, pediu o apoio dos seguidores da dupla peluda para comentar na publicação oficial do evento o nome de um espaço de resgate animal nos arredores.
As surpresas, porém, não acabam por aí. Todos aqueles que ajudarem com um donativo, irão ainda participar de um sorteio e o grande vencedor irá receber uma “box fantástica” cheia de surpresas.
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Natural do Brasil, a família de Greycielen e Thiago mudou-se para o centro do Porto em 2017, quando ele recebeu uma proposta de emprego. “A primeira coisa que disse é que só iria se os meus cães fossem”, recordou a tutora. E foi isso que aconteceu. Apesar de na altura terem apenas três anos, Thor e Lucky já eram verdadeiros gigantes: pesavam 40 e 37 quilos, respetivamente. Por essa razão, não puderam viajar num avião comercial.
“Eles ultrapassavam o limite de peso para vir no porão e tiveram de viajar num avião cargueiro como carga vida, assim como os animais do jardim zoológico”, partilhou. Segundo a dona, a viagem foi tranquila e o facto da dupla ter sido treinada desde bebé, ajudou a lidar com o stress. “Eles sabem respeitar os comandos de sentar e ficar, dar a pata, entre outros. São muito obedientes”.
Já no Porto, a adaptação não foi difícil. Para Thor, foi como se nada tivesse mudado. Para Lucky, apesar de no início se ter sentido tranquilo, depois começou a ter medo. Na altura, os tutores viviam no centro e o patudo não gostava do movimento. Mas agora, na Maia, sente-se mais seguro e adora andar pelas florestas.
De seguida, carregue na galeria para conhecer os dois aniversariantes de quatro patas.