Durante quase toda a vida, os cães Pantera e Pandora viveram ao lado de Ivo, o segurança e porteiro da Tubos Vouga em Trajouce, na fronteira entre os concelhos de Sintra e Cascais. Ivo colabora no controlo de acesso ao recinto através de uma empresa de segurança privada desde 2010, altura em que lhe foi cedido um espaço no terreno para viver. Mas agora, vai ter de dizer adeus à vida que leva ali.
A Tubos Vouga, uma empresa de engenharia civil, está a mudar as suas instalações e já não consegue ceder o espaço a Ivo, para os dois patudos viverem. Como resultado, o segurança vai mudar já em janeiro para a casa da mãe, que tem outros animais e não consegue acolher os do filho, visto que não estão habituados com outros patudos. Pantera e Pandora, que tinham também o próprio espaço cercado e andavam livres pelo recinto, vão ter de se habituar a uma nova realidade.
“São cães sociáveis, que estão soltos no estaleiro, apesar do Pantera não se aproximar facilmente das pessoas e da Pandora não conviver bem com outros cães, para além do Pantera”, começa por contar à PiT Oscar Coutinho, um funcionário da empresa. Ao lado da mulher, Margarida, tem feito o possível para mudar o destino dos dois animais. “O novo local para onde vai a empresa não tem lugar para o Ivo, que vai para casa da mãe porque não tem nem onde viver, nem rendimento próprio”, explica.
Oscar conta-nos que já foi feito um pedido entre os outros funcionários para encontrar alguém que os possa acolher, mas sem sucesso. “Temos receio que os cães sejam abandonados por não haver onde os colocar.”
A nova família vai receber ajuda, desde que cuide bem dos cães
Pandora tem cerca de dez anos e Pantera, sete. O ideal é que sejam adotados em conjunto, visto que estão habituados à presença um do outro desde bebés.
“Ambos os cães cresceram juntos, livres pelo recinto, mas ciosos do seu espaço, pelo que são extremamente sociáveis com pessoas, mas não estão habituados à companhia de outros animais”, alerta Oscar. “A família ideal seria alguém que tivesse um espaço exterior para eles, mas que lhes pudesse dispensar tempo e companhia, como estão habituados.”
As despesas dos dois animais foram sempre asseguradas pela Tubos Vouga e no novo lar, não vai ser diferente. À PiT, Oscar explica que a empresa vai disponibilizar anualmente uma verba de 1500€ para alimentação e veterinário de ambos, junto de quem os acolha. “Este compromisso será escrito e as regras do mesmo definidas quando da entrega dos animais”, afirma.
Caso tenha interesse e condições para acolher os dois patudos, pode entrar em contacto com Oscar através do 910059364.
De seguida, carregue na galeria para conhecer Pantera e Pandora.