Animais

Estes sete cães estão no IRA à sua espera. Só querem uma família que os faça felizes

Os patudos foram resgatados pelo IRA, e continuam com a equipa enquanto esperam para ser adotados.
Esperam famílias.

Uns grandes, outros mais pequenos, e todos com olhares carinhosos e focinhos animados que esperam por famílias. O Núcleo de Intervenção e Resgate Animal cumpre diversos resgates de patudos que depois reabilita, e que precisam de ser adotados — por isso, o grupo opta por divulgar os seus perfis e personalidades nas redes sociais, para que encontrem os humanos ideais. Esta semana a equipa partilhou com os seguidores alguns dos cães ainda disponíveis.

Senhora Dona Vitória foi a primeira contemplada no perfil do IRA. A patuda de 10 anos mantém um estatuto distinto, já que “não anda nem corre, pavoneia-se”, e não deixa que a idade a apanhe, mantendo uma energia “de miúda em férias” e um “bom humor contagiante” garante a organização. Os adotantes poderão tratá-la apenas por Vitória, caso decidam que a cadela de porte médio é a adição ideal à família, mesmo que tenham já outros cães, desde que sejam machos. 

Também Menta, uma Podenga de nove anos “leve como uma folha de hortelã”, está para adoção. A equipa assegura tratar-se de uma cadela extremamente carinhosa, destacando o quão asseada é, ao escrever que “até evita poças”. “É tão princesa que às vezes cheira a lavanda e exige mantinha felpuda”, pode ainda ler-se na publicação.

Valentim, por sua vez, é apresentado como “um cãozinho minúsculo com uma personalidade de gigante”, que “foi encontrado à procura de um grande amor ou de alguém com snacks”. A associação destaca o cão de nove anos pelo seu charme, que “espalha por onde passa, com orelhas ao vento e patas ligeiras”. 

O lar ideal para Valentim vem com um espaço exterior, já que o cão é particularmente fã de fazer “sprints olímpicos”, e inclui humanos com um sentido de humor correspondente ao do patudo.

Já Boris prefere uma abordagem mais refinada, utilizando os seus 10 anos para seduzir com “a elegância da idade”. O grupo refere a “educação diplomática” do cão branco de porte grande, mencionado que “adora pavonear-se pelos jantares”, onde procura interagir com toda a gente. Apesar da postura distinta, Bóris tem um ponto fraco: os brinquedos, que trazem ao de cima o seu lado de cachorro.

Baguette, uma cadela sem raça definida ao cuidado do IRA, “já foi só pele e osso”. Hoje, são a luz no olhar e a força nas patas que a caracterizam. A patuda de sete anos valoriza sobretudo “o sossego de um jardim e a presença calma de quem lhe quer bem”, optando por uma abordagem suave ao conhecer humanos novos, aproximando-se devagar, “como quem pede licença para confiar”. Devido ao seu passado, Baguette precisa de uma família que conceda tempo, amor e paciência.

Maria Podenga, com um nome que lhe traduz a raça, tem nove anos e “é a definição de ternura”. A cadela tem ainda alguns receios do passado, assustando-se com estímulos estranhos, que está a conquistar aos poucos. A sua família ideal é composta por humanos presentes, “para partilhar mimos e reforçar a segurança emocional”. 

O grupo apresenta ainda a Bull Terrier Wilma, que diz ser “uma personagem de banda desenhada”, que mistura “diva, cartoon e aspirador sonoro”. 

A patuda de cinco anos não precisa de um quintal, adaptando-se bem a um apartamento, desde que lhe seja dedicado um sofá. Além disso, a comida é uma das suas maiores paixões, dedicando “monólogos dramáticos” e performances “com emoção digna de ópera” a qualquer snack. Wilma gosta de água e de aventuras, e está aberta a dar oportunidades a outros animais. 

O interesse em adotar estes cães pode ser expressado através do formulário online, ou por e-mail para o endereço geral@nullnira.pt.

ÚLTIMOS ARTIGOS DA PiT