Quando o Senhor Doutor começou a sangrar sem parar das pontas das orelhas, a sua tutora tentou de tudo para resolver o problema, e para arranjar uma forma de conter o líquido. Apesar de a condição ainda não estar totalmente controlada, o patudo está melhor, mas foi este o contexto que deu origem à criação da marca (Faz) PAWdã, que cria acessórios a combinar, para patudos e tutores.
Catarina Poderoso, de 40 anos, conta à PiT que em junho do ano passado apareceram feridas nas orelhas do seu Teckle de dois anos, sem que soubesse a sua causa, e que não saravam. Depois de pesquisas exaustivas e visitas improdutivas ao veterinário, o patudo está em processo de tratamento com medicação, e no caminho para um diagnóstico, que os profissionais preveem passar por uma doença autoimune, que impede a pele de sarar.
Ao abanar-se, o sangue espalhava-se, sujando tudo à sua volta. “Tentei tudo para encontrar alguma coisa que protegesse as orelhas — desde meias até lenços à velhinha”, conta à PiT. Depois de estas opções falharem, encontrou os snoods, que tapam as orelhas do patudo, e que se mostraram eficazes.
Esta peça foi concebida originalmente para humanos, e une as características de um cachecol e uma gola. É usada ao redor do pescoço, e depois puxada para cima, cobrindo a cabeça. Tem sido adaptado para os patudos, pela utilidade em proteger as orelhas compridas, e em prevenir a ansiedade, já que abafa os sons altos.
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Professora de línguas a tempo inteiro, Catarina explica que costurar é um dos seus hobbies, e que decidiu investir nesta atividade depois de perceber a utilidade que o acessório demonstrou para o problema de Senhor Doutor. “Comecei a fazer snoods como se fosse uma fábrica, por que ele precisava de vários por dia”, esclarece.
As peças a condizer eram já parte dos guarda roupas de ambos, e a tutora decidiu não só fazer as peças para o cão, como desenvolver designs também para si, a condizer com os do Teckle. Começou a publicar as criações no Instagram, onde se tornaram populares.
“Sempre que ele usava os snoods, ou quando usávamos peças a combinar, as pessoas perguntavam onde tinha comprado, tanto online como na rua. Pensei que teria potencial para mais alguma coisa, e comecei a aceitar encomendas com as ideias dos outros”, adianta.
A marca (faz)Pawdã — um trocadilho que com referência à expressão “fazer pandã” — nasceu no dia 11 de abril, e oferece diversos acessórios, totalmente personalizáveis, e feitos para humanos e patudos poderem coordenar os outfits. Entre as opções mais populares estão sacos pequenos, tote bags, fitas e elásticos para o cabelo, trelas, coleiras, bandanas, e os snoods, mas a fundadora afirma que “o céu é o limite”, estando aberta a diferentes ideias.
As encomendas podem ser feitas online, na página da marca, através de mensagem direta. Os preços variam — um saquinho para os biscoitos custa 3,30€, uma bandana 4,40€, e um snood 5,50€.
Carregue na galeria para conhecer alguns dos acessórios e clientes satisfeitos da (Faz)Pawdã.