Gatsby não está doente e não sente qualquer dor. O gato que se tornou viral após ser diagnosticado com vitiligo é saudável e vive como qualquer outro da espécie. Aos seis meses, começou a apresentar alterações no pelo — antes disso, era um gato “tuxedo”, com a pelagem branca e preta. Desde então, desenvolveu uma pequena galáxia nas costas.
O macho e a irmã, Daisy, foram adotados por Jean Noyes após a morte do antigo dono, um homem que perdeu a batalha contra o abuso de substâncias. “A mãe dele era a minha vizinha e ela pediu-me para os levar, pois não era capaz de cuidar deles”, conta à PiT a terapeuta respiratória. “A partir do momento em que os vi, sabia que o que faltava na minha vida era gatos”.
Na altura, a dupla era “muito tímida” e estava “um pouco abaixo do peso”. Jean só tinha um animal em casa — o rato Oliver — que acabou por ser essencial para ajudar os dois manos a habituarem-se com o novo lar. Ambos foram levados várias vezes ao médico veterinário, tanto para serem vacinados quanto esterilizados, e a dona partilha que nunca suspeitou que o companheiro tivesse vitiligo.
Foi só quando Gatsby completou seis meses que a primeira “estrela” (como a tutora chama às suas manchas) apareceu. Foi na cara e durante algum tempo, a mamã humana recorda que tentou “esfregá-la”. Mais tarde, quando começaram a consumí-lo, percebeu que eram mesmo definitivas.
“O vitiligo é uma condição de pigmentação genética muito rara. Afeta cerca de 1 por cento dos humanos em todo o mundo e um número ainda menor de animais”, explica. “Sei que afeta cães, cavalos e alguns gatos, especialmente Siameses e Birmaneses , mas também se vê em gatos pretos. Ver num gato tuxedo é especialmente raro. Que sorte a minha”.
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Trouxe (literalmente) mais beleza à vida de Jean
Gatsby e Daisy tiveram os nomes nome inspirados no romance favorito da dona, “O Grande Gatsby”, de F. Scott Fitzgerald. O macho parecia que estava sempre de fato e a fêmea tinha a personalidade “femme fatale” da personagem de mesmo nome — foi o casamento perfeito.
Além da dupla, Jean é atualmente tutora de outros cinco gatos (Stitch, Motley, Boo Radley e Goblin) e embora não existam favoritos, Gatsby vai ter sempre um lugar especial no seu coração. O motivo? “Porque também estava a lutar com a minha própria perturbação de consumo de substâncias quando o adotei”, confessa.
Jean conta-nos que ficou sóbria cerca de um ano antes da chegada do felino. “Quando a sua pele começou a transformar-se, o mesmo aconteceu com a minha vida”, partilha. “Trabalhei arduamente e estou há quatro anos sóbria. Vou sempre fazer uma correlação entre as mudanças do seu pelo e a paz e a beleza na minha vida”.
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