Animais

Kona: a rafeira que é mãe adotiva de gatos e ajuda-os a encontrar uma família

A cadela foi salva da rua com os filhotes e não se esqueceu de como ser mãe. Adora cuidar dos felinos e quanto mais, melhor.
Adora ser mamã.

Dizem que mãe é quem cria e Kona faz jus ao ditado. A cadela foi resgatada da rua com os próprios filhotes e desde cedo soube o que fazer para os manter seguros. Quando todos foram adotados, também encontrou um lar mas não deixou o amor materno de lado. No entanto, desta vez, são os felinos que o recebem.

Asa, a sua tutora, começou a acolher animais como família de acolhimento temporário (FAT) em 2015 e nunca mais parou. Desde então, já serviu de lar para cerca de 200 animais em busca de uma família — entre cães, gatos e coelhos — e Kona esteve sempre lá para os ajudar e os ensinar a viver sem medo.

“Aconteceu naturalmente e, com o tempo, tornou-se em algo mais profundo”, disse ao site de entretenimento Bored Banda. “Com o primeiro gatinho, ela ficou muito animada e na altura criou uma ligação mais de amizade e não materna. Mas quando comecei a cuidar de mais bebés, tanto cães como gatos, ela começou a desenvolver mais o papel de babá e, eventualmente, de mamã”, recordou.

Hoje, não há nada que a cadela goste mais do que ter a casa cheia. Quanto mais, melhor. Recentemente, a tutora recebeu duas ninhadas, com o total de cinco crias, e a patuda já está a “trabalhar” a sério para os criar. Fred e Barney foram encontrados na rua após terem sido abandonados pela mãe e Betty, Pebbles e Bamm-Bamm vieram de um abrigo local.

“Betty e Pebbles começaram a saltar para cima dela desde o momento em que se conheceram”, disse. “Brincam com as suas pernas, orelhas e o seu rabo que está sempre a abanar. Depois, fizeram a sesta juntas”, partilhou.

O amor pelos animais já é antigo

Asa cresceu com três cães e desde cedo aprendeu a amar e a respeitar os animais. “Tive uma infância problemática e eles eram a minha única constante”, frisou. Quando foi para a faculdade, sem patudos por perto, a canadiana sentiu-se “vazia”. Foi só quando foi viver com os amigos que descobriu sobre o acolhimento temporário de animais.

Na altura, uma amiga estava a cuidar de um cão de um abrigo local e Asa começou a pensar em fazer o mesmo. No entanto, quando teve de se despedir do patudo, lembra de ter ficava extremamente abalada. “Ele lembrava-se muito de um dos meus cães de infância e quando foi embora, chorei e pensei ‘Não consigo ser FAT porque não vou deixar os animais irem embora'”, disse.

Em 2015, quando se mudou para Nova Iorque, resolveu tentar ser FAT. Primeiro, ia acolher apenas um cão e se não o adotasse, continuaria a ajudar os animais. Agora, oito anos depois, já está acostumada com a rotina e a dizer adeus aos patudos que encontram um lar definitivo. Além de Asa, tem outra cadela, Peeby, mas a patuda não é grande fã dos animais adotivos e prefere deixar todo o trabalho para a “mana”.

“Estamos todos juntos nessa e temos o mesmo objetivo de os salvar a vida”, referiu. E com Kona ao seu lado a dar-lhe todo o apoio que precisa, não é difícil. A cadela até faz questão de limpar as crias com lambidelas.

No início do ano, Asa acolheu Kumar, um coelho de três anos que sofre de problemas neurológicos. “Sempre que ele anda, cai para o lado. Mas isso não o impede de fazer o que quer. Ele é feliz, saudável e adaptou-se a nossa casa agitada rapidamente”, escreveu na altura.

O roedor criou novas amizades com os gatos bebés e dias depois de dizer adeus aos companheiros felinos, que haviam encontrado um lar, Kumar também foi adotado e despediu-se de Asa e de Kona.

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