Mara reaprendeu a viver mas esteve perto de não ter uma segunda oportunidade de ser feliz. Hoje, é uma cadela de terapia que ajuda miúdos com necessidades especiais. Há um ano, estava a ser agredida por um homem que, nesta quinta-feira, 27 de abril, foi considerado culpado de crueldade animal.

Em declarações obtidas pelo canal norte-americano “NBC 5”, uma testemunha chamou a polícia por volta da meia-noite do dia 10 de julho de 2022, relatando ter visto um homem do lado de fora da Biblioteca Pública de Keller, no Estado do Texas, Estados Unidos, a atirar objetos contra um cão de porte médio.

O cão tratava-se de Mara e quando as autoridades lá chegaram, a cadela estava a gemer e o homem, sem camisa, a gritar. Este foi visto por um polícia a atirar a patuda contra um carro e depois ao chão. Em seguida, levantou-a pela coleira e amarrou-na nas barras de um parque infantil próximo ao local.

O suspeito foi abordado pela polícia, que soltou Mara e caminhou até o carro, segundo consta em documentos do Tribunal. Mara foi resgatada e acolhida pelo centro de recolha animal local, que rapidamente percebeu que não era a primeira vez que havia sido maltratada. Após passar por vários exames, descobriram cicatrizes anteriores e as unhas das suas patas traseiras haviam sido arrancadas.

Apesar do passado traumático, a cadela não deixou as agressões definirem-na. Desde o início, mostrou-se uma verdadeira guerreira e foi sempre muito meiga com os voluntários e veterinários. Agora, depois de um ano de ser salva, é uma cadela de terapia certificada e está a trazer alegria para centenas de miúdos com deficiência.

O seu agressor, identificado como Arin Bright,  foi preso e esta semana, a 27 de abril, foi declarado culpado de maus tratos animais. Irá cumprir cinco anos na prisão de Keller.

Carregue na galeria para conhecer Mara e os outros animais do Centro de Recolha Animal de Keller.