Rob, o para-cão. Foi assim que o herói canino ficou conhecido pelos seus valorosos atos durante a II Guerra Mundial. Com a guerra a terminar, foi condecorado, em janeiro de 1945, pelas duas dezenas de missões bem sucedidas, que ajudaram a salvar vidas humanas. Agora, as medalhas que lhe foram atribuídas foram leiloadas pelo valor de 160 mil euros.
Rob participou nas campanhas no Norte de África e em Itália, em solo dominado pelo exército alemão. A atribuição da PDSA Dickin Medal deveu-se ao seu papel importante enquanto cão paraquedista. Os seus serviços passavam por guardar e patrulhar pequenos regimentos em território inimigo.
E quem testemunhou as suas incursões garante que Rob não hesitava na hora de saltar borda fora do avião. Aliás, numa missão em particular, as tropas passaram meses entre as linhas do inimigo e há registos de que o papel de Rob foi determinante no sucesso desta, em específico, e nas demais campanhas.
De cão banal a especial
Não se pense, porém, que Rob era um cão nascido e criado no seio do exército. O paraquedista de quatro patas tinha uma família à sua espera enquanto estava a representar o seu país na defesa das forças Aliadas.
Nascido na Escócia, mas adotado por um camponês de Shropshire, em Inglaterra (perto da fronteira com o País de Gales), Rob foi “emprestado” ao exército para prestar serviço, através de uma campanha que apelava à cedência de cães para auxiliar as tropas britânicas na guerra.
O voluntário canino foi aceite depois de se alistar e frequentou ainda uma escola para cães especialmente dedicada a treiná-los para a guerra. Com o fim da dita, Rob voltou para casa, de volta reunido com a família — não sem as merecidas medalhas.
Carregue na galeria e conheça Rob, o cão paraquedista que se tornou um herói improvável da II Guerra Mundial.
