Alison Agatha Lawrence, uma norte-americana de 57 anos, foi detida pela polícia após ter afogado o seu cão de nove anos, Tywinn, um Schnauzer miniatura, na casa de banho do Aeroporto Internacional de Orlando, após o animal ter sido impedido de embarcar. O caso aconteceu a 16 de dezembro, mas a detenção só decorreu na passada terça-feira, 18 de março. A detentora foi libertada após o pagamento de uma fiança de 4,6 mil euros.
Em dezembro, a norte-americana tinha planeada uma viagem a Bogotá, na Colômbia. No depoimento, citado pelo jornal“The Seattle Times”, as autoridades partilharam um vídeo em que a mulher é vista a falar com um funcionário no momento do check-in durante 15 minutos, sendo que o procedimento tende a demorar por volta de cinco. Terá sido neste momento que descobriu que Tywinn não podia embarcar.
Depois, Alison foi filmada a entrar na casa de banho mais próxima com o animal, tendo sido identificada por uma funcionária de limpeza, que a viu a limpar água e comida de cão do chão. A mulher terá estado 20 minutos dentro de um cubículo.
O depoimento refere que as imagens do aeroporto mostram a detentora a sair da casa de banho sem o cão, a caminhar em direção à saída para a rua e a sair do terminal principal. De seguida, dirige-se para a porta mais próxima e volta a entrar no terminal — o que o relatório descreveu como um “comportamento invulgar”. Mais tarde, embarcou no avião.
Poucos minutos depois do crime, a funcionária de limpeza voltou a entrar na casa de banho e quando foi retirar um dos sacos do lixo, achou-o mais pesado do que o habitual e decidiu espreitar. Foi assim que encontrou o corpo do Schnauzer. Lá dentro, outros artigos como uma medalha de cão com o nome e o número de telefone de Lawrence, uma coleira, uma mala de viagem e um arnês que diziam “cão de serviço”.
O Departamento de Polícia de Orlando compareceu no local juntamente com o Serviço de Animais do Condado de Orange. O corpo de Tywinn foi submetido a uma necrópsia que determinou que a causa da morte foi “afogamento/submersão na água”, de acordo com os registos do tribunal.
O microchip revelou que o cão pertencia a Alison e a partir daí, a polícia começou a investigá-la, tendo chegado aos vídeos referidos. As autoridades não forneceram qualquer informação sobre quando a norte-americana regressou aos EUA. Foi acusada de abuso animal agravado, um crime de terceiro grau, tendo sido libertada mediante o pagamento da fiança. Agora espera o julgamento e arrisca uma pena que pode ir até aos cinco anos de prisão.
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