Princesa não precisa de muito para ser feliz. Apesar do nome, a cadela não quer um castelo e muito menos um título real. Desde 2015, vive na Patinhas e Patudos, uma associação em Oliveira de Azeméis, no distrito de Aveiro, e tudo o que quer desde então, é uma família para lhe dar todo o amor que merece.
A cadela foi abandonada quando tinha pouco mais de um ano. Nas ruas, de caixote em caixote, procurava algo que a acalmasse o estômago. Até que foi salva pela Patinhas e Patudos. “Estava cega de tanta dor quando chegou”, começa por contar à PiT Cátia Melo, responsável pela organização sem fins lucrativos. “O pelo estava áspero por causa dos maus tratos excessivos”.
Nos primeiros meses a viver na associação, Princesa recebeu os devidos cuidados, foi esterilizada e foi lhe colocado o microchip. Contudo, já lá vão oito anos e a cadela continua à espera de uma família. “Ela é muito calma e tranquila”, frisa. “Dá-se bem com miúdos, adora uma boa sesta, passear. É uma cadela muito asseada e limpinha”.
Apesar de ter vivido nas ruas e ter sido vítima de maus tratos, Princesa adora receber e dar mimos. É uma cadela independente, mas reconhece aqueles que a amam. “A maioria das pessoas ainda não sabe, nem quer saber, que todos os dias são abandonados milhares de cães como a Princesa. São muitos todos os anos”, lamenta. “Em toda esta tristeza e sofrimento, não houve quem a tivesse escolhido. Nem que por um só dia”.
Assim como ela, Star, de seis anos, e o gigante gentil Bobby vivem há vários anos na Patinhas e Patudos. O trio espera que 2023 seja o ano que finalmente mude as suas situações.
Princesa está inscrita na Pitmatch, a nova plataforma de adoção responsável da PiT. A cadela tem uma página individual com todas as informações e contacto da associação. Espera que desta vez, consiga encontrar o lar que sempre sonhou.
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