Animais

Puscas e Marquês ficaram 3 anos sem sair à rua. Procuram famílias que lhes deem amor

Os cães precisam de famílias de acolhimento temporário ou definitivo. Estão em Lisboa e podem ser adotados separadamente.
Puscas.

Há cães que não têm sorte e Puscas e Marquês são dois exemplos disso. Os animais passaram parte da vida a viver em “condições precárias, isolados em divisões separadas” numa habitação em Lisboa antes de serem resgatados pela Sociedade Protectora dos Animais. Agora numa clínica veterinária, continuam a correr contra o tempo. 

“A pessoa responsável por eles não tem condições de saúde para cuidar dos cães e de si própria, estando já a ser acompanhada por uma assistente social”, conta a Sociedade Protectora dos Animais. À PiT, a associação partilha que Marquês tem 14 anos e Puscas, 12. 

Puscas tem o pelo preto, é um cão de porte médio e é descrito como muito meigo pelos voluntários. Já Marquês, tem o pelo branco e é menor, mas tem o mesmo temperamento afetuoso que o “mano”. “Eles criam laços rapidamente com quem lhes dá atenção”, garante. “Ambos estão habituados a conviver com gatos, fazem as necessidades na rua sempre que têm oportunidade e adaptam-se facilmente a novas rotinas”, acrescenta. 

Os dois patudos continuam numa clínica veterinária a receber os cuidados, mas precisam urgentemente de uma família de acolhimento temporário (FAT) ou definitiva. “Eles não precisam de ser acolhidos juntos”, frisa. “Estão prontos para começar uma nova vida.”

Os dois cães estão na capital e os interessados na sua adoção ou acolhimento temporário devem entrar em contacto através do e-mail adota.me@nullspanimais.org). 

A associação ajuda animais há quase 150 anos

A Sociedade Protectora dos Animais foi fundada a 28 de novembro de 1875, sendo a primeira associação de proteção animal em Portugal. Ao longo dos anos, tem-se distinguido na defesa dos direitos, saúde e bem-estar dos animais.

Atualmente, integra a Federação de Defesa e Resgate Animal (FEDRA), criada este ano e que integra outras associações e protetores como o grupo de Intervenção e Resgate Animal (IRA), a Animalife, a Liga dos Direitos dos Animais, a Animais de Rua e a protetora independente Milene Prudente. 

O momento da sua criação marcou “o início de uma nova era de união, força e esperança na luta pelos direitos dos animais. Juntos somos mais fortes, e juntos vamos criar mais histórias felizes”, apontou a Animalife na altura.

“Testemunhe este momento que simboliza uma nova jornada de colaboração e dedicação, para proteger os animais. Unidos pela mesma causa, estamos a construir pontes para um amanhã onde a causa animal seja respeitada e protegida”, concluiu.

De seguida, carregue na galeria para conhecer Puscas e Marquês.

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