A festa mais fofa de sempre. A 13 de julho, mais de 400 Golden Retrievers e os seus tutores juntaram-se na Guisachan House, na Escócia para celebrar mais um aniversário da raça. Neste mesmo lugar, há 155 anos, os três primeiros exemplares nasciam como resultado do cruzamento de Nous, um Retriever de pelagem encaracolada, com Belle, da raça extinta Tweed Spaniel.
O evento, que ocorre anualmente, é organizado pelo Golden Retriever Club of Scotland e este ano juntou pessoas de mais de 12 países, como Itália, Croácia, Nova Zelândia, Estados Unidos e Canadá. À BBC, Carol Henry, porta-voz do projeto, disse que os encontros têm um único objetivo: manter viva a história da raça. “Queremos manter a confiança, a educação, o companheirismo e a lealdade — todas as características ligadas aos Golden Retrievers”, disse.
Durante várias horas, os cães brincaram, comeram, correram e celebraram a sua história na casa que acabou por cair em ruínas na década de 1960. O dia começou com um trilho até à propriedade onde os patudos e as suas famílias foram recebidos por um flautista, seguido por uma banda que tocou “I’m Gonna Be (500 Miles)” dos The Proclaimers e vários outros temas com a gaita de foles.
Crocus, Cowslip e Primrose foram os três filhotes responsáveis por darem início a linhagem dos Golden Retrievers. E tudo começou com o seu dono, o Lorde Dudley Marjoribanks, que desde miúdo se interessava pela criação de cães e estava à procura de um cão de caça. Há também relatos que dizem que Belle deu à luz quatro crias, e não três.
Em 1908, começaram a surgir alguns exemplares em Inglaterra. Já 17 anos depois, os Golden Retrievers foram registados na American Kennel Club, um dos maiores clubes de registo genealógico de cães de raça pura do mundo. Hoje, são um dos cães mais amados a nível global e destacam-se pela pelagem dourada — seja esta clara ou escura —, pela meiguice e pelas habilidades de caça, além de serem ótimos nadadores.
Nas últimas décadas, muitos também entraram para a história. É o caso de Spencer, a mascote oficial da Maratona de Boston que morreu em fevereiro, e Ricochet, a cadela que ajudava os miúdos a superarem o trauma através do surf.
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