Quando comparados com cães e gatos, os furões ainda estão em minoria, mas já vão ganhado espaço nas casas dos portugueses. Desde que passaram a ser permitidos como animais de companhia que estes animais de pelo sedoso vêm conquistando admiradores. Em 2021, havia 1723 registados no SIAC – Sistema de Informação de Animais de Companhia – contra 2.463.791 cães e 441.521 gatos.
Antes de pensar em tornar-se tutor de um, é preciso conhecer melhor as características e necessidades destes bichos carnívoros e caçadores natos, bem mais semelhantes aos felinos do que aos roedores.
Uma delas é que o furão pode ser mantido dentro de casa ou numa gaiola (desde que grande), mas precisa de, no mínimo, três horas diárias de movimento em liberdade. A ausência de exercício físico chega a trazer consequências graves para a sua saúde. Aliás, tal como acontece com um cão, pode levá-lo a passear – mas sempre com trela.
Além disso, os furões adoram interagir com os tutores e, se possível, com outros da sua espécie. Por isso, o melhor é levar para casa um casal.
O tutor de um destes bichinhos não deve esquecer, ainda assim, que um furão é um animal selvagem e precisa de ser estimulado como se estivesse na Natureza. Pode adquirir objetos próprios para o efeito, como rampas e tubos. Eles adoram investigar. É até por isto que nunca deve deixá-lo à solta sozinho, sem qualquer supervisão.
Por fim, tal como qualquer outro animal, os furões também necessitam de vacinas e outros cuidados veterinários especializados.