Leonardo da Pinchy vive de acordo com uma máxima frequentemente reforçada pelos pais aos mais novos: o importante é arranjar um trabalho do qual gostemos verdadeiramente. Neste caso, a paixão que move o gato é roubar itens de vestuário deixados a secar pelos vizinhos inocentes.
O felino de um ano e meio vive na Nova Zelândia com a família, num bairro residencial em Mairangi Bay, onde leva a cabo os furtos diariamente. A atividade teve início há cerca de um ano, e fez com que se tornasse conhecido entre os moradores, depois de Helen North, a sua tutora, criar um grupo de Whatsapp com o propósito de encontrar os donos das peças de roupa, avança a própria à AP News.
Leonardo chegou a deixar em casa dezenas de itens. Incapaz de encontrar os donos das peças de roupa no grupo, a tutora optou por alargar a pesquisa, com publicações nas redes sociais, que incluem pedidos de desculpa e a morada.
O gato não olha a preços e formas — os furtos incluem meias, boxers e T-shirts acessíveis, mas também uma cobra de peluche com um metro e meio e uma sweater de caxemira de 155 euros. “A minha filha estava em casa doente um dia e ligou-me a dizer “isto é mau, esta é a pior coisa que ele já trouxe”, porque era linda. Pensei “será que posso ficar com isto? Mas não seria capaz”, adiantou a tutora à agencia de notícias.
Os furtos não têm sido levados a peito pelas vítimas. “Todos os nossos vizinhos acham que ele é fantástico”, garantiu a tutora. “Alguns deles até estão meio frustrados por ele nunca lhes ter roubado nada”.
Apesar de ninguém ter levantado problemas, a família de Leonardo da Pinchy assegurou ter procurado várias estratégias para contrariar o comportamento do gato. As táticas passaram por mantê-lo dentro de casa, e deixar as suas próprias roupas no estendal para que o felino se entretenha, mas sem resultados. “Ele só quer as coisas que não pode ter”, afirmou a tutora.
Online, alguns internautas sugeriram que talvez Leonardo precise apenas de um companheiro peludo com quem brincar, que desvie o foco das roupas, mas Helen rejeita a ideia. “Ele ainda ensina outro gato a fazer o mesmo”, brinca.
O talento do gato para o crime está comprovado, mas a tutora admite não perder a esperança de que se trate apenas de uma fase. “Eu espero que ele cresça e pare, porque não quero ter de fazer isto durante os próximos 15 anos”.
Carregue na galeria para conhecer Leonardo da Pinchy e os itens que roubou.














