Família

A reforma do Labrador que ajudou nadadores olímpicos a lidar com o stress

Izzo tem quase 11 anos e passou oito deles a ajudar os humanos a ficarem mais relaxados. Agora vai aproveitar os anos dourados.
Foi um momento especial.

Estamos a menos de um mês dos Jogos Olímpicos de Paris e todos os atletas qualificados estão com os nervos à flor da pele. Os Estados Unidos continuam a ser a equipa favorita, com mais de 2,667 medalhas conquistadas ao longo dos anos. E há quem diga que o sucesso deve-se a um “amigo” peludo que chegou a ajudar várias vezes os atletas a relaxarem. Mas este ano, o Labrador Izzo despediu-se do trabalho como cão terapeuta.

A reforma do mix de Labrador com Husky foi anunciada pelos atletas da USA Swimming, a equipa de natação norte-americana que recentemente fez uma parceria com a Paws & Think, Inc., uma organização sem fins lucrativos em Indianápolis que conecta pessoas com cães de terapia. Para as provas de qualificações dos Jogos, que arrancaram a 15 de junho, a equipa só tinha um pedido: o máximo de cães possível. 

“Muitas pessoas consideram os animais um calmante”, disse Emily Klueh, gerente de saúde mental e bem-estar emocional da USA Swimming, ao “The Washington Post”. “É isso que os atletas estão à procura em ambientes de alta energia como este. Temos de ter momentos em que possam afastar-se para acalmarem os seus sistemas nervosos.”

Desde o início das provas, no Lucas Oil Stadium, cerca de 60 patudos foram apoiar os cerca de mil nadadores que estavam sob intenso stress enquanto competiam entre si para conseguir uma vaga para representar o país nos Jogos Olímpicos. “Os cães não têm noção do que está a acontecer. Eles estão cá apenas para estar com as pessoas, e isso é incrível”, partilhou Carson Foster, um nadador qualificado para a equipa oficial.

As mais recentes provas foram as últimas de Izzo, que com quase 11 anos, está mais do que preparado para aproveitar a vida longe do trabalho. O Labrador despediu-se em grande, após passar quase uma década a ajudar aqueles mais ansiosos.

 
 
 
 
 
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Por outro lado, ao longo da sua carreira, o patudo não apoiou só atletas. Izzo já esteve presente em escolas, bibliotecas, instalações de saúde e outros eventos desportivos para apoiar miúdos, jovens, adultos e seniores. “Não consigo imaginar um evento mais perfeito para encerrar a sua carreira”, apontou Megan Montague, treinadora de Izzo e voluntária da Paws & Think. “Tem sido muito gratificante para ele.”

A despedida também contou com uma surpresa — a equipa do USA Swimming decidiu torná-lo um membro honorário do grupo. “Parecia a decisão certa”, frisou Nikki Warner, diretora de comunicações dos nadadores.

Embora não vá ver a Torre Eiffel pessoalmente este ano, o cão já recebeu uma medalha por ser um bom menino. “Disse-lhe: ‘Parabéns por tornares tornar um atleta olímpico’”, brincou o desportista Carson. “Ele é um pouco mais experiente do que eu no que faz, mas estou animado por me ter tornar num atleta olímpico com ele.”

De seguida, carregue na galeria para conhecer o trabalho de Izzo e dos outros cães que estiveram presentes. 

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