Apesar da importância que tem na sua vida, a fotografia era apenas um hobby para Isabel Lopes. O seu percurso profissional começou no mundo de desporto, quando se tornou professora de educação física e personal trainer, há cerca de 26 anos. “A verdade é que o bem-estar e o movimento sempre fizeram parte da minha vida e sinto que o desporto permite-me ensinar, estar próximo dos outros e acima de tudo, ensinar”, salienta a fotógrafa, de 46 anos. 

“Mas a fotografia também sempre caminhou ao meu lado, ainda que não fosse algo muito focado. Era aquela paixão de fim de semana e levava sempre a câmara comigo, para captar o momento certo.” Desde miúda que Isabel sentia um certo fascínio pela possibilidade de captar emoções e expressões, algo que mais tarde acabou por se traduzir na fotografia. 

Após vários anos de dedicação intensa a esta arte, Isabel decidiu juntar as suas duas grandes paixões. “A fotografia não veio substituir a minha carreira, mas sim complementar. São duas áreas que me apaixonam e que consigo conciliar”, salienta.

O hobby começou a ganhar força após a pandemia, quando percebeu que existia uma forte procura por fotografia especializada em animais de estimação. “O ponto de viragem foi quando comecei a receber feedbacks positivos de sessões informais que fui fazendo. Percebi que existia uma oportunidade para criar um projeto único e diferenciador, que comunica uma história”, afirma. Neste momento, Isabel encontra-se a concluir a pós-graduação em fotografia no IADE.

Os bichos juntaram-se a esta equação por acaso, quando Isabel viu uma oportunidade de negócio e aceitou o desafio. “Os animais têm uma pureza, autenticidade e energia muito caraterística. São mestres em viver o momento, e é exatamente isso que procuro captar em cada fotografia”, salienta. Por isso, Isabel considera a junção foi “quase inevitável”. 

“É, sem dúvida, um desafio que tem tanto de único como gratificante. Os animais não posam, não sorriem para a câmara nem seguem indicações. Tudo o que surge é natural”, acrescenta. A fotografa explica que é necessária paciência e sensibilidade para respeitar o ritmo de cada pet e existe uma rotina que precisa de ser respeitada. “Envolve preparação do espaço, observação do comportamento do animal e, muitas vezes, deixar a sessão fluir.”

Devido às características singulares de cada trabalho, Isabel não possui um estúdio fixo. Neste momento, está a “trabalhar de forma móvel e ao domicílio”, para respeitar o bem-estar animal e a natureza de cada sessão. “Para gatos, prefiro sessões em casa, onde se sentem mais confortáveis e seguros. Para cães, adoro sessões na praia, no campo — em espaços abertos, onde possam ser livres e verdadeiros.”

As sessões podem ser marcadas através das redes sociais. Primeiro é necessário compreender o perfil do animal que será fotografado e o ambiente ideal. Mais tarde, são escolhidas a data e o local, em conjunto com o cliente. No final, as imagens são enviadas de forma digital ou impressas.

A sessão Mini Pet funciona apenas com um animal e tem duração de 30 a 40 minutos, com direito a cinco imagens editadas pelo valor de 70€. Já a opção Essencial pode incluir dois animais e demora 1 hora e 30 minutos, com 10 fotos editadas por 120€. A sessão Família Pet pode incluir até três pessoas, num local à escolha, com duração até duas horas e custa 160€. Por último, a Premium Pet, para até quatro animais, num local à escolha, com duração superior a duas horas. Aqui tem direito a 20 fotos por 210€.

A estes valores acrescem 15€ para as deslocações, caso seja fora da zona de Cascais. Cada foto extra editada custa 10€, os preços dos álbuns físicos começam nos 35€ e uma pen personalizada são 15€.

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