Antes da pandemia, o norte-americano Dustin Olander partiu numa viagem de mota por Portugal, Espanha e Marrocos. Ficou apaixonado pelo nosso País e decidiu que era aqui que queria construir uma nova vida. Na altura, conheceu um casal em Sintra que comprava edifícios antigos para restaurar e quis dedicar-se a essa área. No entanto, com a chegada da pandemia da Covid-19, teve de repensar todo o plano.

“Estava a viver um ponto de viragem na minha vida, onde podia crescer dentro da empresa de construção onde trabalhava ou fazer algo diferente”, começa por contra à NiT Dustin, de 43 anos. “Mudar-me para a Europa pareceu uma opção muita mais excitante do que continuar a fazer a mesma coisa que estava a fazer há 25 anos.”

O problema é que, quando finalmente tomou a decisão, pouco antes da pandemia, Portugal fechou as fronteiras. Em 2021, a Madeira foi a primeira região portuguesa a voltar a aceitar viajantes estrangeiros e o norte-americano aproveitou a oportunidade para conhecer a ilha. A verdade é que, desde então, nunca mais de lá saiu.

Apesar de a região ter mudado, os planos continuaram os mesmos e, no mesmo ano, Dustin comprou um terreno de um hectare com cinco casas em ruínas. A única que tinha telhado foi a primeira a ser remodelada e tornou-se na propriedade principal do empreendedor, que começou a dedicar-se às restantes, com o objetivo de transformá-las em alojamentos.

“Passei o primeiro ano apenas a limpar tudo, fora das casas, até finalmente conseguir renová-las”, recorda. Durante três anos, Dustin dedicou-se por completo ao projeto, tendo contado com a ajuda de Paula, de 39 anos, a companheira que conheceu dois anos depois de se ter mudado para o arquipélago. Atualmente, quatro propriedades estão completamente terminadas, sendo que três estão disponíveis desde a passada quinta-feira, 1 de maio, para serem reservadas.

O terreno que alberga as cinco casas foi batizado de Quinta Falcões do Sol, em homenagem às aves da espécie que muitas vezes são vistas a sobrevoar a região.

Atualmente, os hóspedes podem escolher entre a Casa Mar, a Casa do Terraço e a Casa Lua. Todas são compostas por um quarto, uma casa de banho e uma cozinha. A decoração foi toda inspirada nas viagens de Dustin pela Grécia e a construção contou com materiais locais e sustentáveis, como madeiras e pedras.

Os três alojamentos disponíveis destinam-se até duas pessoas. “Optámos por construí-los desta forma porque já existem muitas casas para famílias, e quisemos apostar nos casais e em pessoas sozinhas”, explica. No entanto, a quinta moradia que está a ser construída no terreno (e que deverá estar disponível ainda este ano) será maior e poderá albergar dois adultos e dois miúdos.

O terreno conta ainda com uma piscina infinita, uma zona de churrasco e vários espaços verdes para relaxar. Além disso, a Quinta Falcões do Sol é pet-friendly, e os hóspedes podem levar os seus companheiros de quatro patas. “Temos um cão que apareceu no terreno quando era bebé, o Jaca, e ainda hoje cuidamos dele. Adora outros animais.”

As diárias rondam os 150€ e podem ser feitas através do site do projeto. 

Carregue na galeria para saber mais sobre os alojamentos.