Por vezes, momentos rotineiros podem tomar direções inesperadas, e levar a situações marcantes, pelas melhores e piores razões. Para Adeline e Alauda, um passeio igual ao de todos os dias transformou-se numa história de trauma e superação, quando as cadelas visitaram o local onde Alauda fora atacada.
Alauda, uma Galga Italiana de 18 anos, foi atacada por um cão enquanto passeava com a tutora, Claudia Bax, e com a irmã Adeline, outra Galga Italiana, esta com 6 anos. Quase 2 anos depois do ataque, a tutora partilhou na página jewel_iggies, a página das cadelas na rede social Instagram, um vídeo do momento em que Adeline regressou ao local onde Alauda sofreu as agressões.
No vídeo, Adeline é vista a parar e a ficar alerta, e a olhar para a tutora atentamente. “Não tenho como ter a certeza de que ela estava a lembrar-se do que aconteceu, mas vê-la a olhar para o caminho e a ver como é que eu estava tocou-me muito”, escreve Claudia Bax na rede social. “Foi um grande passo andar por este caminho outra vez. É algo que tenho evitado desde o ataque”, acrescenta.
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Claudia Bax, de 47 anos, vive na Bélgica com as duas cadelas, e contou à NewsWeek que elas são uma das partes mais importantes da sua vida. “A Alauda nasceu em minha casa há 18 anos e nunca me deixou”, conta à revista norte-americana. A belga revela ainda que é doente crónica e que teve momentos difíceis, durante os quais a presença da cadela foi uma mais valia.
“Ela foi a minha âncora”, afirma. “Sempre ao meu lado, até me visitou no hospital. Não consigo explicar o que ela significa para mim, e a presença dela tem-me trazido conforto durante tanto tempo”, explicou à revista. Há 5 anos, adotou a Galga mais nova, e as duas cadelas tiveram uma conceção imediata.
Em 2022, enquanto passeavam num terreno, a cadela mais velha foi mordida por um cão que “saiu a correr de um quintal sem vedação”. Alauda ficou com 3 costelas partidas e com danos extensos na pata de trás e na virilha.
A recuperação da velhota foi difícil, com um internamento de uma semana, muitos medicamentos para as dores, falta de oxigénio e falência dos rins. Felizmente, depois de um longo caminho e de muita incerteza, a cadela estabilizou e completou 18 anos.
Adeline conseguiu fugir do cão, mas “viu tudo o que aconteceu e ladrou imenso”. O acontecimento tornou-a reativa com outros cães, devido ao medo com que ficou. “Quando cães se aproximam, ela entra em modo de proteção”, explica a tutora.
Percorra a galeria para conhecer melhor a Alauda e Adeline.
