Família

Cão recusa-se a sair de ao pé do dono. Passados sete anos, vive com ele no cemitério

Sorriso encontrou sozinho o túmulo do seu dono. A família ainda o tentou levar para casa, mas ele sabia bem onde queria ficar.
Até já tem uma casinha para ele.

Joel Xavier partiu cedo demais. Tinha ainda muito amor para dar e muitas festas para fazer ao seu patudo mais que tudo. Risadinha, como se chamava na altura, era o seu verdadeiro companheiro. E provou-o mesmo depois da sua morte.

“Risadinha era novinho quando um primo nosso apareceu com ele. O meu irmão trabalhava num talho e cuidou sempre muito bem dele. Para onde fosse, levava sempre o cão”, começa por contar o irmão de Joel, Ananias Xavier, ao portal brasileiro G1.

E assim se manteve mesmo depois da sua morte. Sentindo a falta do seu tutor, Risadinha fugiu de casa, e acabou por encontrar sozinho o seu túmulo, no Cemitério Municipal de Capão Bonito, no estado de São Paulo, no Brasil. “Ali permaneceu até hoje. Já tentei levá-lo para casa, mas não adianta”, acrescenta. 

O cão por ali ficou. E ao longo dos últimos sete anos vividos no cemitério, acabou por ser “adotado” pelas pessoas da região. Até lhe deram um novo nome: Sorriso, que encaixa com o modo de vida dele, apesar da perda do seu dono.

“Faz alguns anos desde que lhe levamos água e ração. Agora, até uma casinha para ele montámos. Ele é a alegria do cemitério”, referiu Antônio Ciro, um dos taxistas que cuida frequentemente de Sorriso”.

Além de fazer companhia ao seu dono, Sorriso também recebe com grande êxtase os familiares dos outros falecidos e interage com eles. “Sorriso é um cão muito dócil”, remata o taxista.

O cão já tem 15 anos, o que significa que já passou quase metade da vida no cemitério. Mas nada tem a lamentar, pois está no lugar onde deve estar: perto do seu dono.

Carregue na galeria para ver algumas fotografias de Sorriso.

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