Não tem sido fácil para Clara de Sousa. Em dezembro de 2022, ficou de “coração partido”, após a “morte súbita” do gato Rissol. Já este mês, despediu-se de Kiko, de 12 anos, que adotou com apenas dois meses de uma associação. Além da cadela Mia, a jornalista da SIC tem outra força para a ultrapassar o luto. E é do seu cão de sonho.
Lucky está irreconhecível. O pequeno Border Collie que chegou à casa da pivô do “Jornal da Noite”, como um presente no seu 55.º aniversário, e que lhe “importunava” os treinos matinais, agora, até faz a prancha ventral com a tutora: “A ganhar músculo”, comentou Clara de Sousa, numa publicação no Instagram.
“O Lucky está enorme”, comentou uma seguidora. E não foi apenas ela a reparar. Através da conta de Instagram que a tutora criou para o Border Collie, que dá pelo nome Lucky Blue Eyes, é possível ver a sua evolução. Desde o pequenino patudo que descansava ao colo da “irmã”, Maria Penim, 23 anos, até ao “grandalhão” que enche de beijinhos a cara “irmão” Rodrigo, filho do jornalista Fernando Esteves, 50 anos, com quem Clara de Sousa mantém uma relação, Lucky não pára de crescer.
Há muito que Lucky é um sonho para Clara de Sousa. Mas havia uma razão válida para a jornalista não o ter trazido antes para a sua vida: “Todos os meus cães e gatos foram adotados ou dados. Só há um cão que eu adoraria ter e sei que, se um dia o quiser mesmo, ou alguém me oferece ou então vai ser complicado, que é um Border Collie”, revelou, em entrevista à PiT.
Batizou-o desta forma, pois sente-se uma sortuda com a sua chegada. Mesmo após a partida de Kiko, o cão que a acompanhava desde 2011, quando o foi buscar à Associação de Proteção aos Animais de Torres Vedras: “Uma vida inteira cheia de aventuras. Adorávamos correr juntos na praia. Sentir a brisa do mar. Cheirar a maresia. Era na praia que ele era mais feliz. Para sempre no meu coração meu grande guerreiro”, escreveu na publicação de despedida.
Ainda que não estivesse à espera, a idade de Kiko já previa que a sua presença não ia ser muito mais longa. Com Rissol, cujo apelido era Camarão, foi muito diferente: “Quando perdemos e não percebemos porquê, quando não conhecemos as razões e não estamos à espera, o choque é ainda maior”, explicou.
Com apenas um ano, o “loiro de olhos azuis” trazido pela filha, da Madeira, deixou a “família mais pobre”, e sem se saber o motivo: “O que te aconteceu, meu querido? Porquê? Nunca saberei”.
Agora, restam apenas as memórias à pivô da SIC: “Sempre a ver-me cozinhar em cima da bancada, sempre pronto para roubar qualquer coisa assim eu me distraísse. Sempre atrás de mim como um cão”. Essas, e o amor que a cadela Mia, com quase dois anos, e Lucky têm para oferecer.
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