Há quem diga que “filho de peixe sabe nadar” e Jellybean não foge à regra. Embora não seja a filha biológica de Andrew Owens, a mix de Chihuahua de seis anos é considerada como tal. Desde 2020, quando foi adotada, começou a participar em algumas corridas com o tutor e atualmente já tem uma longa lista de conquistas. Mas não está nem perto da linha de chegada.
“O objetivo é tentar entrar para o livro dos recordes. Não apenas para uma maratona, mas também para uma meia maratona”, confessou o tutor e também atleta ao canal televisivo KRON-TV. Apesar de hoje ser um exemplo fit, o interesse pela corrida nem sempre esteve presente no dia a dia de Jellybean.
Quando foi adotada, a cadela não mostrou grande interesse em correr ao lago de Andrew e do seu outro cão, o Pastor-alemão Kodie. Mas aos poucos e após “algumas tentativas”, a pequenota desenvolveu o gosto pela corrida. “Corríamos muito pouco porque não a queria magoar”, recordou. “Corríamos 800 metros, e quando ela começou a correr pela casa, pensei, ok, posso levá-la a distâncias maiores.”
Com o tempo, a Chihuahua ficou cada vez mais animada com as corridas ao lado do tutor. E ganhava cada vez mais resistência. A primeira prova que fizeram em conjunto foi uma meia maratona e logo depois, completaram uma maratona de aproximadamente 42 quilómetros.
Desde então, já não pararam e a prova mais rápida que fizeram foi a Maratona Garmin, em Kansas City. Completaram-na em três horas e 47 minutos, segundo contou ao jornal “Sacramento Bee”.
O tamanho não importa
Andrew confessou que a sua maior inspiração é a reação de incredulidade das pessoas que o veem com a mix de Chihuahua. Afinal, cães de porte pequeno a colecionar medalhas de maratonas não é propriamente algo habitual.
“Os corredores nas corridas dizem: ‘Nem pensar, ele carregou esta cadela, ela não vai conseguir'”, disse. “Depois, as pessoas vêm e perguntam: ‘A cadela correu tudo isto?’ E eu digo: ‘Sim, ela realizou cada passo’. E eles dizem: ‘Não é possível’.”
Os treinos da dupla acontecem todos os fins de semana, quando tende a correr entre 30 e 50 quilómetros. E a cadela tenta acompanhar o ritmo do tutor ou do grupo que os acompanha. O atleta disse que está sempre atento a linguagem corporal da companheira de quatro patas para ter a certeza de que ela está bem.
“No início corríamos a um ritmo de talvez seis minutos por quilómetros. Não falo com a Jellybean, mas estou sempre a monitorizar a sua linguagem corporal”, frisou. Um dos sinais de que a patuda quer abrandar o ritmo é quando está a correr com a boca aberta, por exemplo.
De seguida, carregue na galeria para saber mais sobre a mix de Chihuahua que adora correr.