Família

Estes museus oferecem dog sitting gratuito enquanto os donos vêm as exposições

Os tutores podem ver as exposições e os patudos ficam acompanhados por profissionais que os passeiam e alimentam.
Os cães ficam acompanhados.

A política pet friendly está a conquistar o mundo dos negócios aos poucos, mas vários sítios permanecem de portas fechadas para os patudos. Este é o caso dos museus, que salvaguardam as exposições longe dos narizes e das caudas dos animais. A pensar na impossibilidade de conciliar a presença dos bichos com a apreciação das obras de arte, alguns museus italianos estão a oferecer serviços de dog sitting, permitindo que os tutores desfrutem das exposições sabendo que os seus cães estão em boa companhia.

A iniciativa teve inicio no dia 12 de janeiro, e foi uma ideia da empresa Bauadvisor, que promove serviços para famílias com cães. O serviço pode ser reservado online, através do website da empresa ou da sua aplicação, sem custos. Estreou-se em quatro dos principais locais turísticos de Roma – o Museu Ara Pacis, o Museu de Arte Contemporânea MAXXI, o Museu Nacional Etrusco, e o Castelo de SantÁngelo, e foi utilizado por 40 pessoas no primeiro dia. 

Os tutores podem deixar os seus cães com responsáveis treinados à entrada dos museus, e os patudos são passeados e alimentados enquanto exploram as atrações. Ao jornal The Times, Dino Gasperini, diretor da Bauadvisor, explicou que o projeto “significa que os tutores podem desfrutar da cultura sem serem separados dos seus animais, e os animais vão sofrer menos do que sofreriam se fossem deixados em casa. Está a melhor significativamente várias vidas”. 

O projeto não se fica por Roma, e até abril de 2026 passará por mais 15 locais turísticos por todo o país, durante um dia em cada mês. Para já, estão confirmadas as Galerias Uffzi em Florença, a Coleção Peggy Guggenheim em Veneza, e o Museu Nacional de Arqueologia de Nápoles. 

Giuliano Volpe, professor de arqueologia da Universidade de Bari, e antigo conselheiro do ministro da cultura italiano, afirmou ao The Times que “o dog sitting nos museus é positivo, por que significa que as pessoas não têm de escolher entre os seus animais e a arte”.

Em 2024, o Eurispes (um centro de pesquisa italiano) mostrou que um terço das famílias italianas têm animais, e cerca de metade desses animais são cães. Além disso, o Instituto Nacional de Estatísticas Italiano (ISTAT) afirmou que um terço dos italianos visitaram museus ou exibições durante o ano passado. A iniciativa surge porque, segundo o diretor da Bauadvisor, mais de metade dos tutores de cães não visitam museus por não quererem deixar os seus patudos sozinhos.

Percorra a galeria para conhecer os locais abrangidos pelo programa de dog sitting em Itália. 

 

 

 

 

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