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Família Pó D’Arroz cresceu. Conheça Palmira, a gata cega que já conquistou a Internet

Não vê, mas ninguém diria. Integrou-se rapidamente na família e já conhece os cantos à casa.
Os quatro animais da casa.

A família do Weimaraner Pó D’Arroz, com mais de 207 mil seguidores na sua conta do Instagram, tem sempre muitas tropelias e peripécias para partilhar e as fotos fantásticas com que brinda diariamente os seus fãs deixam todos enternecidos ou a rir às gargalhadas.

Pó D’arroz fazia, até há bem pouco tempo, parte de uma família de seis. Mas há um novo membro, apresentado recentemente, que está a encantar toda a gente. É uma gata madeirense e chama-se Palmira.

Comecemos pelas apresentações. Antes da chegada de Palmira, havia mais dois protagonistas animais – o Teckel Broa de Mel e Dona Lurdes, “50 por cento gato e a outra metade cão” – nesta página gerida por João Molinar, de 32 anos, e a namorada Filomena Santos, de 37. Ao trio animal mais fofo a viver em Almada junta-se a filha do casal: Teresa (Ticas, para os papás), uma bebé que adora brincar com os seus amigos de quatro patas.

Aos dois cães, dois adultos, um gato e uma bebé juntou-se agora Palmira, que já foi dada a conhecer. “Em véspera do sétimo aniversario do Pó dou-vos esta notícia maravilhosa! Esta semana vimos uma publicação da @ajudaaalimentarcaes sobre uma gatinha encontrada sozinha na rua… Uma gatinha muito especial que, possivelmente por uma infeção, perdeu ambos os olhos”, dizia a publicação.

“Contactámos logo a associação e a clinica @espacogato que a acompanhou desde que foi encontrada para saber se haveria a possibilidade de a trazer até nós. No dia seguinte já estava marcado o voo Funchal-Lisboa e chegou a nossa casa quinta-feira [11 de agosto] à noite. A esta casa/zoo caótico onde terá uma vida maravilhosa e muito amor (a começar pela Ticas, que já a adotou e lhe leva brinquedos para a cama)”, contou a família humana.

A PiT falou com João Molinar, que conta que “a Palmira, desde que chegou – e na primeira semana ainda não tinha nome – andou a conhecer a casa”. “Estava tudo aberto para explorar. Nos primeiros dois/três dias praticamente não saiu da cozinha e percebia onde era a caixa, a comida e a cama. Depois começou a abrir horizontes e a conhecer o resto da casa”, relata.

E como reagiram os restantes patitas da casa? “A Lurdes no início ignorou-a e durante uma semana nem sequer se aproximava dela. Este fim de semana fomos de férias dois dias e elas ficaram as duas sozinhas. Ao que parece criaram uma ligação forte nesses dias porque desde que voltámos brincam sozinhas, a correr de um lado para o outro”, diz João.

Já a Broa é mais de mimos e João considera que é que a tem acolhido melhor. “Fica deitada com ela, lambem-se e dá-lhe ‘bicadas’ para a fazer mexer”.

Quanto ao Pó, “é como se ela nem existisse”, conta João. Mas não é nada contra a gatinha madeirense. “Ele tem essa atitude com todos os animais que por cá passam, menos com a Broa, pois são muito ligados”.

Com a filha Teresa, João diz que “tem sido interessante ensinar-lhe o cuidado a ter – porque não percebe que ela não vê”. “Nota-se que é mais cuidadosa com ela, mas por ver que é um ‘miau bebé’, como lhe chama”.

Palmira está, a cada dia que passa, mais feliz e mais ambientada. Prova disso são as fotos e vídeos publicados por esta família tão querida de milhares de seguidores.

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