Perder um animal de companhia é um dos piores sentimentos do mundo. E vários estudo provam que pode ser tão intenso como a morte de uma pessoa que nos é próxima. A sensação de luto é ainda mais complexa quando os tutores não sabem o que aconteceu aos companheiros. E embora possa parecer estranho, acredite: acontece com mais frequência do que se pensa. E o caso do gato Júlio é um deles.

O felino desapareceu da casa da família em novembro de 2017 e desde então, nunca mais foi visto. Pelo menos, não até à semana passada quando acabou por ser acolhido pela Windsor/Essex County Humane Society, uma associação de proteção animal localizada em Windsor, no Canadá. O gato foi capturado por voluntários depois de ter sido encontrado sozinho na rua.

Quando chegou ao espaço, os voluntários seguiram o procedimento habitual e a primeira coisa que fizeram foi ver se Júlio tinha microchip. E o resultado colocou um sorriso nos rostos dos seus salvadores, que ligaram de imediato para o contacto disponível. Assim que a tutora, que prefere ter a identidade reservada, descobriu, não conteve as lágrimas.

“Estou muito feliz por tê-lo em casa. Desapareceu no final de novembro de 2017”, contou à Windsor/Essex County Humane Society. “Depois de uma busca exaustiva e de muitos avisos ao público, tinha perdido a esperança. Ouvir que ele estava vivo e foi encontrado ontem foi inacreditável. Ainda estou em choque.”

Ao todo, Julio esteve sete anos e quatro meses desaparecido e agora, está de volta a casa como se nada tivesse acontecido. “Sete anos é muito tempo”, acrescentou a dona. “Ele tem estado muito feliz por ser abraçado por nós e estar a ouvir música relaxante para gatos. Agradeço-vos por tudo o que fazem e agradeço à alma gentil que o trouxe à Humane Society. É a prova de que nunca devemos perder a esperança.”

De seguida, carregue na galeria para recordar a história de Rayne Beau, o gato que percorreu 1.200 quilómetros em dois meses antes de voltar para casa.