Tem 18 mil seguidores no Instagram, mas desde 1 de fevereiro de 2019 ninguém soube mais nada dele? O que terá acontecido a Tufão, o Chow-Chow de Raquel Strada? Está doente? Reformou-se? Cansou-se das redes sociais? A comunicadora Raquel Strada, 39 anos, ri-se quando a PiT lhe coloca a questão.
“Não aconteceu nada, coitadinho. Está ótimo e de boa saúde. Eu é que me cansei um pouquinho de o explorar [risos]. Além disso, tenho uma vida sempre tão agitada, que deixei de ter tempo para ir atualizando a conta”, explica.
Foi em agosto de 2013 que Tufão publicou a sua primeira foto naquela rede social. O cão tem as costas largas, claro. “A ideia foi minha e do meu amigo Carlos, que na altura achámos graça à ideia de criarmos ali um alter-ego. E achámos ótimo o pretexto da chegada do Tufão à minha vida”, recorda.
Os primeiros anos de Tufão foram partilhados com um número crescente de seguidores. “Às tantas, aquilo cresceu de uma forma impensável. Não foi acima das nossas expectativas porque nós não tínhamos qualquer expectativa. Foi uma coisa orgânica. “Ele era novinho, as pessoas achavam-no amoroso, ele era um cachorro, adorava receber festinhas e beijinhos”.
Foi bom enquanto durou. “Aos poucos, ele foi deixando de achar graça a tanta interação na rua. Quem tem esta raça, sabe que os Chows-Chows, a partir dos quatro ou cinco, começam a tornar-se mais distantes. Adoram os donos, mas já não têm a mesma paciência para as festas de estranhos”, resume Raquel. Agora, já maduro e com dez anos, “o Tufão está outra vez mais dado”, mais sociável, “é uma particularidade da raça”.
Apesar disso, não é crível que Tufão volte a ser um dog influencer. “Não, acho que não. As coisas têm o seu tempo, a minha vida também não me permite, porque ando sempre de um lado para o outro. E não quero ficar com a ideia de que me aproveito da popularidade do Tufão”, brinca.
Assim sendo, e até ver, o adorável Chow-Chow pode considerar-se reformado. “Tem uma vida feliz, é muito amado pela família”, diz a antiga apresentadora da SIC, que sempre adorou animais. “Quando era pequena, eu queria ter cães, estava sempre a pedi-los aos meus pais, mas eles não queriam”. Quando saiu de casa e se tornou independente, ainda muito nova, vingou-se. “Mal pude, rodeei-me de animais”, diz à PiT. Ainda hoje tem saudados do Calvin, que morreu aos 14 anos, com uma torção no estômago. “Foi tudo muito rápido, é um problema fatal, quando não tratado de imediato”.
Hoje, além do Tufão, que passa muito tempo de um lado para o outro (“ora comigo, em viagens pelo país, ora fica com a minha mãe”), Raquel tem ainda a Trufa, uma Jack Russel com dois anos, e que anda sempre com o marido da comunicadora, Joaquim Fernandes, com quem é casada há sete anos. E há ainda a Luca, uma gata com 16 anos, que vai fazer 17.
“E não vou ficar por aqui”, promete Raquel Strada. “Felizmente, estamos a criar condições para termos uma casa maior e quero ter mais animais. Quero adotar. Adoraria adotar cães mais velhos. Os nossos dois cães não foram adotados. No caso do Tufão fui eu que não resisti. Passei por uma loja, ele estava lá a olhar para mim e foi um impulso. Um bom impulso. Mas tenho consciência que se não fosse eu, teria sido outra pessoa qualquer. Portanto, ainda bem que fui eu”, brinca.
Já quanto à Trufa, “ela foi oferecida” ao marido “e anda sempre com ele, de um lado para o outro”. “Portanto, está na altura de aumentar a família. Há tantos cães que precisam de uma família, que passam anos e anos em canis, sem que ninguém olhe para eles, que me apetece dar-lhes esse mimo”.
Percorra a galeria e veja a interação de Raquel Strada com os seus patudos.