Quando Garnett Juracek foi diagnosticada com cancro terminal há poucos dias, a família não a deixou sozinha. A notícia veio de forma repentina e os seus netos, filhos e sobrinhos estiveram sempre lá a cada momento. Mas apesar de ser grata por todos que a visitaram, Garnett sentia a falta de uma companhia especial: Sage, a sua Labrador. O problema é que a patuda não podia lá ir — pelo menos, não até o seu filho encontrar uma solução.

Num Tiktok viral, Courtney Stodola partilhou o momento em que o seu tio entra no hospital em Nebraska, Estados Unidos, com Sage numa trela curta. Com um óculos escuros, o homem fingiu ser cego, segundo contou Courtney, para conseguir entrar sem qualquer problema no edifício com a cadela de porte grande. E, surpreendentemente, tudo correu bem.

Quando chegou ao quarto de Garnett, Sage não escondeu a alegria ao ver a tutora que, apesar de bastante fraca, ainda era a mesma que conheceu durante toda a sua vida. Eufórica, a Labrador anda de um lado para o outro e aconchega-se com a “mãe”.

“Ela foi repentinamente diagnosticada com cancro do cólon em estádio IV que se espalhou para o seu fígado. Só tem entre um e quatro meses de vida”, disse a neta à revista “Newsweek”. “Já tínhamos falado sobre esconder o seu gato numa das nossas malas, mas em vez disso o meu tio apareceu com a cadela”.

@courtneystodola 😂😂😂😂 #servicedog #dogsoftiktok ♬ Good Memories – Cochren & Co.

Até a data, o hospital não prestou qualquer comentário. Mas nos comentários, foram vários os utilizadores que aprovaram a ideia — até mesmo alguns profissionais de saúde. “Sou enfermeira e tenho de dizer que adorei essa ideia. Os animais trazem-nos pura alegria”, lê-se num deles. Já outra, acrescentou: “Também sou e se precisarem de ajuda, estou sempre disponível”, brincou.

Courtney disse ainda que a visita da patuda fez com que a sua avó se emocionasse. “Vi algumas lágrimas a descerem pelo seu rosto”, contou. Agora, talvez tentem trazer o felino de Garnett para também despedir-se da tutora — mas por enquanto, é melhor esperarem a fama de Sage acalmar antes de tentarem de novo.

Apesar da maioria dos hospitais não aceitarem a visita de animais de companhia, muitos deles trabalham como suporte emocional para os pacientes. É o caso de Chance, um cão que teve uma perna amputada após ser alvejado e que atualmente “trabalha” no Shriners Children’s Lexington, um hospital pediátrico na cidade de Lexington. O seu papel é ajudar os miúdos que também perderam um membro a sentirem-se mais confiantes.

Carregue na galeria para recordar a história de Chance.