Emma Darling, 45 anos, e a restante família têm um amor imperdível pela raça Cocker Spaniel. Há muitos anos que fazem criação da raça, ficando com os cachorros que mais mexem com o seu coração. Jazz foi um desses casos. À exceção das filhas, a cadela era a maior luz da vida da sua dona, tendo ficado devastada quando ela desapareceu de casa.

A cidadã galense não parou até a encontrar. Nas redes sociais, colocou diversas referências ao facto de Jazz ter sido roubada e contactou a maior base de dados do Reino Unido, Petlog, sobre o seu desaparecimento. Ainda afixou cartazes nas ruas e passou os dias a olhar para todos os cantos das ruas de Powys, no País de Gales.

“Estava determinada a encontrá-la. Não conseguia comer e sentia que a minha cabeça ia explodir a qualquer momento. Houve dias em que só chorei”, confessou à Sky News. Emma não foi a única a sentir que o mundo tinha acabado com o desaparecimento de Jazz. Também as filhas ficaram muito “transtornadas”: “Foi de partir o coração. Ficámos tristes durante tanto tempo”.

Felizmente para a família, esse tempo acabou. Passados oito meses sem Jazz, o telefone tocou: “Nunca pensei que fosse o veterinário a ligar-me a dizer que tinham a Jazz”, garantiu.

Emma deixou-o falar. Queria saber tudo, especialmente como é que ela tinha acabado a 80 quilómetros de distância da sua casa. Foi aí que descobriu que a Cocker Spaniel tinha sido encontrada na parte de trás de uma ambulância: “Ao que parece, ela subiu enquanto os paramédicos estavam com um paciente. Ouviram um barulho na parte de trás e foram investigar. Era a Jazz”.

A dona da cadela está eternamente agradecida à paramédica que a encontrou e tomou conta dela até a levarem ao veterinário; “A Alex foi um anjo. Nessa noite, ela saiu do turno mais cedo e levou a Jazz para casa, deu-lhe um banho e depois ficou o resto da noite com ela, até que o veterinário abrisse no dia seguinte”, descreve.

“A Jaz estava molhada e cansada. Tinha algumas algas presas ao pêlo, por isso a Alex achava que ela tinha sido largada num rio ali perto”.

Assim que Jazz foi ao veterinário, verificaram se tinha microchip e foi aí que o nome de Emma apareceu no ecrã. Tal como em Portugal, no Reino Unido é obrigatório os animais terem chip, e foi isso que reuniu a cadela com a sua família.

Foram meses terríveis para a família, mas que acabaram num final feliz. Agora, Jazz pode voltar aos mimos dos seus companheiros humanos e caninos, na sua casa em Powys. Carregue na galeria para ver algumas fotografias.