Numa relação amorosa, há três bandeiras vermelhas claras para Maya. Ou melhor, três estatutos: o de incompetente, o de toureiro e o de militante do partido Chega!. Para a apresentadora, 63 anos, é muito simples: “Comigo, só pode estar uma pessoa que tenha uma filosofia de vida idêntica à minha”.
A propósito do seu novo programa na CMTV “Noite das Estrelas”, que tem estreia prevista para a próxima segunda-feira, 10 de abril, e que será um espaço de comentário de notícias cor-de-rosa liderado por si e por Rui Oliveira, Maya falou da sua postura nas relações, que considera que podem durar, “se não estiver com essa pessoa todos os dias”.
“Se só o vir uma vez por mês, porque não hei de estar três anos com ele?”, questionou numa entrevista à revista “Nova Gente“. Para a taróloga, este é um sistema que funciona, pois, para ela, “o amor ou a paixão são complementos” à sua vida.
Escolhê-los, no entanto, não é assim tão fácil. Por exemplo, apesar de notar que “há incompetentes que são excelentes pessoas”, acha improvável namorar com um. Isto por não se identificar com a maneira de estar da pessoa, tanto que, no local de trabalho, quando se cruza com alguma, reage “impulsivamente” e até causa “estrilho”.
Maya, no entanto, vê o abuso e a violência psicológica e física como principais destruidores de uma relação. Seja com pessoas ou com animais, visto que a apresentadora é uma grande amante canina, tendo três cadelas, Fate, Noname e Daisy.

Daí, ser “impossível” estar com alguém que lhes proporciona tamanha crueldade: “Namorava com um criador de cavalos. Agora, com um toureiro, não”, garante.
A taróloga confessou que costumava frequentar touradas, mas que acabou por ganhar “uma consciência relativamente à tourada para além do espetáculo”, que a posicionou “como anti-touradas”. “Portanto, não. Não acredito numa relação de quem não ouve a mesma canção”, lembra o verso de Rui Veloso, na canção “A paixão”.
Os toureiros não são os únicos a afugentar o coração de Maya. Apesar de não pôr de lado pessoas relacionadas ao mundo da política, quando se fala “em extremos”, a história é outra. Perante a pergunta se namorava com alguém do partido Chega!, Maya foi rápida a responder: “Não, de todo”.
“Nem ele namorava comigo. Era impossível namorarmos os dois, porque não temos nada em comum”. Para a apresentadora, nem se se vissem só uma vez por mês funcionaria: “Há coisas que, para mim, são fundamentais. A liberdade. A liberdade de seres quem és. Não posso admitir um homofóbico, um xenófobo… Isso não se admite”, exclama.
Pessoas com esse tipo de opiniões não entram na vida de Maya, por isso “está fora de questão# namorar com um militante do partido liderado por André Ventura: “Respeito imenso uma pessoa que queira ser do Chega!, mas não venha para ao pé de mim”, remata.
Carregue na galeria para ver algumas fotografias de Maya com os seus animais.