O que começou como uma ideia para uma sessão fotográfica entre animais e motards transformou-se num projeto único, com iniciativas variadas, mas sempre com a mesma missão: ajudar os patudos sem casa. Depois do sucesso das fotos e da feira do livro, a Motorpet está a apresentar o novo evento solidário, que acontece a 27 de setembro. Desta vez, a organização promete a habitual presença das câmaras, mas traz também tatuagens e piercings ao ar vivo, e motas em exposição.
O dia começa às 16 horas, e será passado na Alameda de Santo André, na Guarda, e a entrada são cinco euros. Este valor é somado ao angariado dentro do evento, e a quantia total será dividida pela associações Casota, da mesma cidade, e pela Côanimal, de Foz Côa, explica à PiT Marta Inácio, uma das fundadoras do conceito da Motorpet.
Desta vez, a equipa procurava “algo inovador e com mais visibilidade”, adianta Marta. Uma vez que a primeira ação do projeto incluiu a presença da GNR, a equipa optou por convidar a PSP para o novo evento. O organismo estará ao lado do grupo para apresentar um workshop sobre legislação e proteção animal, tendo em conta o trabalho que desenvolve a proteger a natureza. A polícia levará ainda “um carro e uma mota de alta gama que as pessoas podem ver e fotografar”.
A cultura motard é indissociável das tatuagens, e como tal a equipa optou por honrar este legado. Durante o evento, marcarão presença os estúdios Cravo e Canela, e Multi Vers— do primeiro irão dois artistas tatuadores e um body piercer, e do segundo um tatuador. Tatuagens e piercings serão feitos ao ar livre, e terão um valor simbólico, correspondente a cerca de 30 por cento do valor real em estúdio, que será doado para as associações.
Além das sessões fotográficas e das modificações corporais, o Motorpet aceitará doações de alimentação para animais, e terá ainda motas em exposição, rifas, e capacetes personalizados, sempre com o objetivo de angariar dinheiro para ajudar. O propósito do dia é que una a solidariedade com a diversão, pelo que estará presente um DJ, e não existe hora para terminar. “Ficamos até alguém nos meter definitivamente de lá para fora”, brinca Marta.
A motard avança terem optado por não levar animais para o recinto desta vez, já que “o espaço é público, mesmo no meio da cidade e por isso muito movimentado. A logística de transporte e de os manter sem stress é complicada”, explica.
Carregue na galeria para ver algumas das imagens que marcaram a feira do livro organizada pela Motorpet em julho.