Família

Não dá pelo seu pet crescer? Esta artista mete-o numa máquina do tempo

A Seeing Double Edits junta uma fotografia do seu animal mais novo com outra atual. O resultado até parece realidade.
Sim, é o mesmo cão.

O tempo passou, Elliot cresceu e Mandy Helwege nem se apercebeu. Viu a sua pequena Dogue Alemã, com apenas cinco quilos, a pesar quase 60, em menos de um ano. E não era apenas ela a “enlouquecer” com o tamanho da cadela, que chegou ao seu coração em maio de 2017. Os seus amigos também comentavam a sua rápida evolução, nas fotografias que ela ia colocando nas redes sociais. Assim sendo, a artista sabia perfeitamente qual o melhor presente para lhe oferecer no primeiro aniversário.

Mandy apaixonou-se por uma montagem que viu na Internet, de duas fotografias de um animal de quando era bebé e outra de quando era mais velho. Visto isto, também quis que Elliot, que já tem seis anos, encarasse o seu eu mais novo: “Contactei os artistas que a tinham feito, para saber se era possível o mesmo com a minha cadela, e enviei as fotografias que achava que funcionavam melhor”, começa por descrever à PiT.

“Estava tão ansiosa por ver a fotografia. Mas os resultados acabaram por me desapontar, porque parecia que apenas tinham colado a fotografia dela em bebé com a sua atual. Não fizeram ajustes à luz, à cor e até ao desfoque”. Sem ter ficado satisfeita com o que recebeu, Mandy agarrou no Photoshop e decidiu ver o que sabia fazer para remediar a situação.

“As primeiras edições não são nada como hoje. Comecei a fazer com os meus cães e diversos amigos pediram-me para fazer o mesmo com os deles. Depois, algumas pessoas começaram a oferecer dinheiro por elas e foi aí que decidi criar a Seeing Double Edits”. Mandy é capaz de pôr cães, gatos, coelhos e até cavalos frente-a-frente com o seu eu bebé. E ganhou diversos fãs ao longo dos últimos oito meses, o que se vê pela longa lista de espera, que já só tem vagas disponíveis a partir de julho.

O que começou como um “escape ao trabalho, enquanto vendedora de seguros”, acabou por se tornar na sua profissão a tempo inteiro. Desde que começou, Mandy e Liz, artista que teve de contratar entretanto, já fizeram mais de 1.200 edições, para todo o mundo.

A variedade de animais que edita é um pouco como a que tinha em casa quando era mais nova. “Tive um cão que resgatei da rua, o Cookie, um gato, o Sox, um Labrador amarelo, o Sunshine, uma caturra chamada Cody, e muitos hamsters. Além disso, cresci a montar a cavalo, mas nunca tive um só meu, porque era muito caro para os meus pais”, confessa.

É com essa paixão pelos animais que Mandy se senta em frente ao computador a editar. Mas o processo da Seeing Double Edits é bem mais complexo do que isso: “A seleção de fotografias é a parte mais importante. Por isso, eu sou muito direta e honesta no que penso que irá funcionar melhor e misturo diversos conceitos que acho que poderão dar bons resultados. Assim que o tutor escolher o que mais gosta, faço um esboço e mando para aprovação”.

Mandy cobra 114€ (equivalente a 125$, tendo em conta a taxa de câmbio atual) por edição. Mal recebe o pagamento, avança com o projeto, para surpreender os tutores com uma imagem do seu animal mais novo e mais velho.

E é o que tem feito ao longo dos últimos oito meses. Chama os donos para a realidade e fá-los querer aproveitar ainda mais o tempo que têm com os seus patudos. E, claro, fá-los perceber que nunca deixaram de ser fofos. Mas isso eles já sabiam.

Carregue na galeria para ver algumas das edições da Seeing Double Edits.

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