Ao que parece, os recentes cortes na Netflix — e noutras plataformas de streaming — não têm afetado a produção de novos filmes e séries de animação. Um combate feroz com a Disney e a Pixar que tem como mais recente arma “O Macaco Rei”.

Trata-se de uma de centenas de adaptações de uma das mais famosas obras da literatura chinesa, “Jornada ao Oeste”, escrita no século XVI e atribuída a Wu Cheng’en. Estreia esta sexta-feira, 18 de agosto, na Netflix.

O filme de ação e aventura tem, como protagonista, o Macaco Rei, detentor de um mágico pau capaz de o ajudar a derrotar qualquer demónio. O protagonista deste épico quer ser aclamado e, para isso, lança-se na missão de derrotar 100 demónios.

Pelo caminho vai encontrar rivais como o Rei Dragão, mas também uma jovem companheira e aprendiz, que o irá desafiar. Mas mais do que derrotar os inimigos, o Macaco Rei terá que derrotar um rival ainda mais poderoso: o seu próprio ego.

A voz do protagonista é dada por Jimmy O. Yang (“Crazy Rich Asians”), acompanhado de um elenco com nomes como Lin Jolie Hoang-Rappaport, Nan Li, Bowen Yang, Jo Koy, Ron Yuan, Hoon Lee, BD Wong, Andrew Kishino, Sophie Wu, Jodi Long, James Sie, Andrew Pang, Stephanie Hsu e Kuno Inghram.

Naturalmente, o filme não se esquiva à herança da clássica obra chinesa. Surge recheado de mitologia e figuras lendárias, como o Imperador de Jade. Mas mais do que a mitologia e a ação, é a comédia que é a grande aposta do filme de animação.

A crítica está dividida quanto ao mérito da produção. Descrito como um “leve e saltitante cruzamento cultural” pela “The Hollywood Reporter”, é também criticado pelos seus “visuais frenéticos” e pela “ação constante” que pode ser “um pouco demais”. Fica-se por um modesto 62 por cento no agregador de críticas Rotten Tomatoes.

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