“Só lhe falta falar”, “Ele sabe que estou em baixo e veio dar-me mimo”. Ou ainda: “É mais inteligente que muita gente que conheço”. Vá, confesse lá, leitor. Quantas vezes já disse ou ouviu alguém dizer isto a propósito do seu cão ou gato?
Pois é, não é só no seu mundo. Por todo o lado é assim. Uma recente sondagem prova o mesmo. Três em cada cinco norte-americanos consideram que o seu animal de companhia é mais inteligente do que uma pessoa comum. É esta a conclusão de um inquérito realizado junto de 2.000 tutores de cães e gatos pela OnePoll, a pedido da Pet Honesty – marca de produtos e alimentos naturais para animais de estimação.
Segundo os resultados, divulgados no final de outubro, 61 por cento dos inquiridos acredita que o seu amigo peludo é mais inteligente do que a maioria dos seres humanos.
Mas não só. Um total de 81 por cento dos participantes disse que trata os seus pets da mesma forma que trata uma pessoa.
Quando questionados sobre as pessoas que tratam o seu cão ou gato como um filho, 50 po cento afirmaram que isso é “querido” e 41 por cento acham que é “compreensível” – contra apenas 21 por cento que dizem ser “perturbador”.
Inteligente e equiparado a um filho
Um em cada quatro inquiridos admitiu chamar “filho” ao seu pet e 47 por cento usam “bebé” como tratamento carinhoso. Da mesma forma, um em cada três considera-se o “pai” ou “mãe” do seu animal de estimação.
O inquérito apurou ainda que três em cada cinco norte-americanos gostam de incluir os cães e os gatos nas fotos de família em mais de metade das vezes, enquanto uma em cada cinco pessoas o faz sempre.
“Não é difícil perceber por que motivo muitas pessoas tratam os seus animais como pessoas. Alguns animais de companhia podem viver várias décadas, o que é bastante tempo para se tomar conta do que quer que seja. Por isso, claro que acabamos por criar uma ligação com eles tão forte como as que temos com outras pessoas”, referiu a Pet Honesty em comunicado.
Num outro inquérito divulgado a meio deste ano, também realizado nos Estados Unidos, houve resultados igualmente surpreendentes: os millennials dizem gostar mais do seu pet do que do próprio irmão e 88 por cento preferem ter um animal do que um filho.
São, enfim, mais duas achas para uma fogueira que arde de forma cada vez mais intensa, entre os que cada vez mais sentem os animais como parte da família e os que criticam a excessiva humanização dos pets. Independentemente da forma como os olhamos, o importante, afinal, é que nunca lhes falte amor.
Percorra a galeria e observe momentos felizes entre tutores e os seus pets.
