Família

O seu gato não a largava em casa. Foi ao médico e descobriu que tinha cancro

O felino recusava-se a sair de ao pé de si. A tutora achou estranho, e decidiu ver se estava tudo bem consigo.
"Gosto de pensar que ele sabia este tempo todo".

“Futura sobrevivente do cancro da mama”: é esta uma das definições que Chantelle McMullin usa para se apresentar aos seus seguidores. Esta mãe, que usa as suas redes sociais para consciencializar outras pessoas sobre como é ter filhos com Síndrome de Down, descobriu recentemente que tinha cancro, já no estádio dois. Mas já sabe que vai vencer a luta.

Foi o seu gato, Boots, que a fez ir fazer exames. A norte-americana descobriu que o tumor já se tinha espalhado para os gânglios linfáticos do seu braço direito. Chantelle começará a fazer radioterapia assim que for operada, que será muito em breve, mas acredita, segundo os diagnósticos médicos, que vai conseguir curar-se rapidamente. E pode agradecer ao seu gato por isso.

“Há cerca de dois meses, reparei que o Boots andava estranho comigo”, começou por dizer, numa publicação de Instagram. O que a fazia suspeitar de que algo não estava bem era o facto de o gato estar constantemente a cheirá-la e a lambê-la: “Ele recusava-se a sair de ao pé de mim”.

Boots andava cansado e a miar mais do que o normal. Além disso, a não ser que Chantelle estivesse na cama, o felino seguia-a para todo o lado. “De dia e de noite, sabia que ele estava sempre a olhar por mim”.

Quando a tutora foi diagnosticada com cancro da mama, sabia que o gato já o tinha sentido: “Gosto de pensar que ele sabia este tempo todo”, confessou, dizendo que os humanos “não merecem os animais”.

Quando partilhou o vídeo a contar a história, diversas pessoas quiseram partilhar a sua também. Uma utilizadora descreveu que, antes de ser diagnosticada com cancro do cólon, a sua gata Gracie não a largava “por um minuto”: “Fiz quimioterapia durante seis meses e ela dormiu sempre ao meu lado. Vou sempre ser grata pelo apoio que me deu durante o cancro”.

E não são só os gatos os salvadores. O Chihuahua de uma seguidora também detetou seu o cancro da mama, e tentou avisá-la “dormindo no seu peito direito”. A tutora acabou por vencer o cancro, mas, cinco anos depois, Coco voltou a querer repousar no seu peito: “Desta vez, tinha cancro na mama esquerda”. Agora, tem 14 anos e meio e é ele a precisar de ajuda atualmente.

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