Uma viagem de nove horas com toda a família pode ser considerada uma aventura, e Ray Ray, um gato de oito anos, decidiu que não seria deixado para trás. Os tutores, que pensavam tê-lo deixado no conforto e segurança da sua casa, encontraram-no no tejadilho do carro, depois de percorrerem 160 quilómetros.
A família Denardo fez-se à estrada quando Tony Denardo, o pai, decidir que completaria uma maratona em casa estado dos Estados Unidos da América. No fim de setembro, a mulher e a filha acompanharam-no no percurso de nove horas desde Kittanning, na Pennsylvania, onde moram, até Keen, em New Hampshire, para uma das provas. Depois, continuaram até Nova Iorque.
Com duas horas de viagem, Tony parou o carro para pôr gasolina. Ao sair, deparou-se com Ray Ray em cima do veículo. “Todas estas coisas passavam-me pela cabeça: as estradas que passámos, os camiões que passaram, as colinas, os sinais de stop, tudo. Como é que este gato ficou ali?“, comentou Margaret, mulher de Tony, com o The Washington Post. “E ele estava completamente indiferente. Espreguiçava-se como se tivesse acabado de acordar de uma sesta.
Sophia, a filha de 16 anos do casal, dormia no banco de trás quando foi acordada pela agitação dos pais. “Ouvi a minha mãe a gritar e olhei e ela tinha o gato nos braços. E fiquei a pensar “estou a imaginar isto?””, adiantou.
Entre a surpresa, a família supõe que o gato se tenha alojado entre as malas que estavam presas ao teto do carro sem que o vissem. “Haviam algumas marcas de unhas”, disse a tutora. “Assumo que ele tenha de alguma forma escavado, talvez debaixo das malas ou entre as alças, para se aguentar onde estava”, acrescenta.
O gato nunca tinha saído da quinta da família, e o plano era que por lá ficasse durante a viagem, enquanto uma pessoa contratada cuidava dele e dos restantes animais. Porém, quando foi descoberto, os tutores decidiram que estavam demasiado longe para voltar para trás.
No caminho compraram comida, um arnês, uma trela e uma mochila para gatos para que Ray Ray pudesse acompanhá-los. O felino adaptou-se rapidamente à nova rotina — viu diversas atrações turísticas em Nova Inglaterra e Nova Iorque e atravessou a linha da meta da maratona com o tutor. “Ele pareceu gostar muito de Times Square à noite. Não se se eram as luzes e movimento, mas ele ficou ali com as patinhas aninhadas a observar tudo”, contou Margaret, que documentou a aventura nas redes sociais.
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