Família

Strawberry quase foi eutanasiada por ser diferente — o amor de uma mulher salvou-a

A cadela tem um alto na cabeça que, apesar de não representar qualquer perigo ou dor, fazia com que não fosse adotada.
A cadela chegou ao abrigo cheia de sarna. Hoje, está muito melhor.

Strawberry não tinha qualquer problema de saúde. A cadela era alegre e estava ótima para ser adotada. A única coisa que a distinguia dos outros animais do abrigo era o alto que tinha no cimo da cabeça. Particularidade que alguns se recusavam a amar.

Quando foi resgatada, a Pitbull já tinha esse alto na cabeça. Chegou ao abrigo da fundação Labelle, situada em Los Angeles, na Califórnia, no ano passado. E o seu estado era bastante diferente do de hoje em dia. “Ela quase não tinha pêlo. Tinha sarna num estado tão, mas tão grave. Cheirava horrivelmente. Tinha a pele escamosa, cheia de crostas e irritada”, contou Laura Labelle, fundadora da associação, à revista “People”.

“Tinha a pele bastante vermelha. Parecia um morango”, e foi assim que acabou com o nome Strawberry. Antes de chegar ao abrigo que lhe salvou a vida, a cadela estava noutro, praticamente lotado e que não tinha outro remédio senão eutanasiar os animais: “Comecei a receber vários e-mails com a fotografia dela, que exibia uma massa gigante no topo da sua cabeça e uns olhos muito bonitos”, disse Laura.

“Pensei: ‘Alguém vai salvar este bebé, de certeza'”. Laura deixou nas mãos do destino a vida da cadela, mas, quando recebeu um e-mail, alguns dias depois, a dizer que Strawberry ia ser eutanasiada dentro de 24 horas, sabia que tinha de tomar controlo da situação.

Pôs-se ao volante e conduziu durante uma hora e meia para a ir buscar: “Alguns deles tocam-te mesmo no fundo”, justificou a decisão impulsiva. Laura apaixonou-se imediatamente pela doçura da cadela e levou-a consigo para o abrigo. Mas antes passou no veterinário para descobrir que massa era aquela.

Laura saiu do veterinário aliviada por saber que a massa que o tornou na cadela-unicórnio era apenas uma cicatriz, que não lhe provocava qualquer dor. “Às vezes, nos humanos e animais, os ossos crescem por trás de uma cicatriz. Recebem mal a mensagem e acabam por calcificar, formando uma massa gigante”, explicou Laura.

Os veterinários chegaram à conclusão de que a cicatriz tinha sido provocada por algum tipo de agressão, desde um atropelamento a violência por parte do antigo dono. Mas, desde que Strawberry chegou ao abrigo, que não há qualquer dado sobre o seu passado, por isso também quiseram colocá-lo para trás.

Depois do diagnóstico, Laura perguntou se havia forma de remover a massa, mas o cirurgião ensinou-a que era “muito mais humano e bondoso se a deixássemos estar”, visto que não estava a causar qualquer dor ao animal.

“Quer dizer, ela parece-se com um unicórnio para mim, por isso é perfeito”. Strawberry recebeu tratamentos para a sua condição de sarna e acabou por ficar com uma Família de Acolhimento Temporário (FAT) até recuperar totalmente. Depois, foi adotada pelo casal Kristen e Jeff Kuhlman e pelos gémeos Claire e Jack, que estavam de luto pela perda do seu cão de 17 anos.

“Como é normal, nas primeiras duas semanas, ela sentia-se muito nervosa. Ela sofreu muito ao longo da vida e mudou.se muitas vezes, por isso demos-lhe tempo para ficar confortável e para se adaptar à nossa rotina familiar”, disse Kristen.

A família adora a companhia da cadela e não é só ela a demonstrar-lhe amor. No Instagram, Strawberry já tem mais de 3.000 fãs, e todos adoram o seu alto na cabeça.

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