Se por um lado Lisboa escasseia cada vez mais em restaurantes típicos, verdadeiramente à portuguesa, por outro o magnetismo da cidade das sete colinas tem atraído gentes de todo o globo — e com isso vem toda uma oferta cultural por arrasto, que se estende inevitavelmente à gastronomia.
O Farès, “vibrante taberna do Médio Oriente”, é exemplo dessa diversidade que se faz sentir. Abriu em janeiro de 2019 com o objetivo de criar “um lugar acolhedor, com comida do Médio Oriente — com molho —, onde a intenção é partilhar”.
Essa partilha estende-se aos melhores companheiros de viagem: patudos são “muito bem-vindos” no restaurante. “Temos limitação máxima de dois dentro do restaurante, mas no terraço podem estar todos à vontade”, clarifica Bianca Xavier, responsável pela comunicação do Farès. “As pessoas perguntam com frequência se aceitamos pets”, revela. Não só aceitam, como essa presença é comum. Com a garantia de que, sempre que lá forem, podem contar com uma tigela de água e “muitos miminhos”.
Já as “tigelas” dos donos vêm cheias de comida diferente do que por cá se costuma comer. No Farès as iguarias de eleição passam pela couve-flor grelhada (que há-de saber melhor do que soa), hummus de pá de borrego (para os estômagos mais resistentes), ou Halloumi frito (um queijo tradicional cipriota, que também pode ser encontrado por todo o Médio Oriente). Mas ainda há outros pratos com nomes igualmente estranhos à língua portuguesa: Zaatar, Sumac, Zough, Cardamomo, Tahine, Kefta, Labneh, ou Híbisco são alguns dos ingredientes-chave desta cozinha.
Ficou na mesma? O melhor é mesmo ir à prova cega, com os patudos sempre ao lado para encorajar. O restaurante abre todos os dias das 18h30 à 1hora da madrugada, mas à sexta-feira e aos fins de semana também funciona à hora de almoço. De resto, é “celebrar, comer bem e beber melhor!”, como se diz no Farès.
Carregue na galeria e fique um pouco mais a par sobre que tipo de comida estamos aqui a falar.