As doenças do coração nos cães e nos gatos são uma das principais preocupações entre os tutores. E ao contrário do que se pode imaginar, os felinos estão mais propícios a desenvolvê-las do que os cães. Pelo menos, é esta a conclusão de um estudo realizado pelo Purina Institute, o laboratório da marca Purina — as patologias atingem 15 por cento dos gatos e 10 por cento dos cães.
O Dia Mundial do Coração é assinalado este domingo, 29 de setembro, e não há data melhor para ficar a conhecer as patologias mais comuns nos nossos animais de companhia. A idade e a raça não são os únicos fatores de risco — assim como nos humanos. o peso e a condição física também contribuem fortemente para o desenvolvimento dessas doenças.
No caso dos felinos, o problema mais constante (mais de 50 por cento dos casos) são cardiomiopatias, isto é, o desgaste do músculo que reveste o coração. Já nos cães, as raças mais pequenas têm maior probabilidade de ter doença mixomatosa da válvula mitral (DMVM), enquanto as raças maiores tendem a desenvolver cardiomiopatia dilatada.
A verdade é que estes palavrões não são fáceis de ler e muito menos de perceber, acabando por gerar o pânico nos tutores. E não é sem motivo. As doenças do coração devem ser evitadas ao máximo e caso o animal não tenha saída, deve ser tratado e acompanhado para evitar a sua morte.
“A prevenção e o acompanhamento médico são essenciais. Assim como cuidamos do nosso coração, devemos também cuidar do coração dos nossos amigos de quatro patas”, frisa Rui Máximo, médico veterinário do AniCura Atlântico Hospital Veterinário.
No âmbito do Dia Mundial do Coração, a AniCura, grupo de hospitais e clínicas especializado em cuidados médico-veterinários para animais de companhia, partilha à PiT as patologias mais comuns entre os animais, os cuidados e alerta para a necessidade de um diagnóstico precoce e tratamento adequado.
De seguida, carregue na galeria para conhecer as quatro doenças do coração mais comuns em cães e gatos e como evitá-las.