Saúde

SIDA dos gatos — a doença sem cura mas que pode prevenir-se

Esterilizar e manter o seu gato dentro de casa são formas de prevenção do FIV. Siga os conselhos do veterinário.
Proteja o seu amigo felino.

O vírus da imunodeficiência felina (FIV) e o vírus da leucemia felina (FeLV) são doenças virais dos gatos muito temidas pelos donos, já que não têm cura e podem reduzir grandemente a sua esperança de vida — especialmente se o felino for positivo a ambas.

Hoje vamos falar-lhe do FIV, também conhecido como a SIDA dos gatos — só que, apesar de ser semelhante, é específico da espécie, pelo que não se transmite aos humanos nem a outros animais.

Mas não desespere. Se o seu gato testou positivo ao FIV, isso não significa que não possa ter uma vida longa e feliz, diz à PiT a médica veterinária Liliana Dias. É preciso, como qualquer outra doença, mantê-la controlada, e se tiver os devidos cuidados pode viver muitos anos — ao contrário de um gato de rua.

E como se apanha o FIV? Sobretudo através de lutas, sendo por isso que um gato FIV positivo (FIV+) deve ser “filho único” ou então conviver com outros que tenham a mesma doença — se bem que não haja preocupações à vista se ambos forem meigos, pois é através das mordeduras que o vírus é contraído.

Os gatos FIV+ acabam por sofrer de uma deficiência imunológica, que permite que bactérias, parasitas e fungos possam causar-lhes doenças graves. E atendendo a que é uma doença que não tem cura, o tratamento passa pelo suporte, mantendo-o o mais saudável possível, com ração de qualidade, cuidados de higiene e acompanhamento veterinário.

Mas como se pode evitar que os gatos apanhem esta doença? “A prevenção é a esterilização, para não andarem em lutas  nem as fêmeas andarem em cópula com machos, sendo mordidas no pescoço por eles”, aconselha a médica, responsável pela Clínica Veterinária Dra. Liliana Dias.

O ideal, sublinha Liliana Dias, é “manter os gatos dentro de casa, sem acesso ao exterior. Se um gato tem acesso ao exterior, é uma questão de tempo até ficar com FIV. Basta ser mordido por outro gato”.

Nessa mordedura, alerta a médica veterinária, “também pode apanhar FeLV, que é ainda pior, com tempo de sobrevivência muito mais curto”.

E há regiões de maior risco? Não. Liliana Dias salienta que “não há zonas onde seja mais comum, pois cada vez é mais frequente em todo o país”.

Percorra a galeria para saber mais sobre o FIV e as formas de evitar que o seu gato contraia a doença.

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