Quem tem cão…. faz exercício regularmente. Ou assim devia ser, dado que os patudos deviam fazer pelo menos dois passeios diários – independentemente de terem ou não espaços verdes em casa, onde possam fazer umas corridas.
Agora, um estudo levado a cabo pela Universidade de Guelph, em Ontário (Canadá), demonstrou que os tutores em boa forma têm maiores probabilidades de também terem cães fit.
Os investigadores analisaram a relação entre as rotinas de exercício de donos e cães e constataram que os caninos com menos de 30 minutos de exercício diário têm tutores com maior probabilidade de também dedicarem menos tempo a atividades de exercício moderado.
Para o estudo foram observados cerca de 3.300 donos de cães em França, Alemanha, Reino Unido, Canadá e Estados Unidos.
Passeios são dominantes
O tipo de exercício com os cães apontado como mais comum pelos tutores que participaram neste estudo foi o passeio (89,3%), seguido de jogar à bola (45,1%), correr (43,3%), passear sem trela (37,3%), fazer caminhadas (14,8%), ir a parques caninos (12,3%), nadar (7,85) e fazer treinos de agilidade (4,9%).
Segundo as conclusões do estudo, publicado na revista científica “Plos One”, os donos que têm cães com excesso de peso mostram menos propensão para levarem os seus animais a fazer exercício – e, para solucionar esse problema, é mais provável que optem por restringir a quantidade de ração que os patudos comem do que decidirem aumentar a dose diária de exercício.
Em conclusão, os resultados sublinham a necessidade de incorporar estratégias de exercício nos programas de perda de peso para cães e de incentivar os tutores a exercitarem os seus patudos como medida preventiva para evitar que eles ganhem peso.
Para tal, os veterinários devem munir-se de mais recursos no sentido de ajudarem a implementar regimes de exercícios aos seus pacientes, dizem os investigadores.
Carregue na galeria e veja algumas das nossas sugestões sobre locais onde o seu patudo pode “esticar as pernas” à vontade.