Miso foi resgatado com o propósito de viver na segurança do apartamento do tutor, mas o gato tinha outros planos. Desde o início, exigiu explorar o mundo exterior, e para cumprir os seus sonhos o dono criou um sistema peculiar: o felino entra dentro de um saco desportivo, que é enviado para a rua através de uma corda que o baixa gradualmente. Quando são horas de regressar a casa, o gato mia, chamando pelo tutor. O saco é então enviado, e içado de volta para o apartamento.
Kai Liebe, o tutor de Miso, conta ter adotado o felino pouco depois de se mudar para Munique, na Alemanha. Encontrou-o com dois miúdos “a atirá-lo de um lado para o outro”. “Tinha de tirar este rapaz dali. Não estavam a tratá-lo bem”, afirma à Geobeats. As tendências aventureiras revelaram-se depois da adoção — o alemão atribui esta característica à raça do patudo, que avança ser um Gato-de-Bengala.
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A ideia de improvisar um elevador surgiu depois de observar a mesma prática entre um vizinho e o seu gato. Apercebendo-se do hábito de Miso de explorar os sacos e mochilas que os tutores deixavam pela casa, para onde entrava constantemente, pensou que poderia adotar a mesma tática.
Kai adianta ter sido fácil ensinar o gato a permanecer no saco do ginásio para o baixar até à rua, mas revela ter tido algumas dúvidas quanto à capacidade do animal em aprender a subir novamente. Com alguma paciência, o felino descobriu como fazê-lo, e o tutor começou a partilhar a dinâmica nas redes sociais.
No início, o saco era fechado quase completamente, para minimizar o risco de o gato saltar antes de chegar ao chão. “Chegou a um ponto em que não fechámos, e ele percebeu. Ele sabe. “Isto é um elevador e eu posso apanhá-lo””, conta Kai ao The Dodo.
O tutor adianta receber algumas questões quanto à segurança e eficácia desta prática. “Tentei várias coisas, e a mais eficaz é ter um saco normal de ginásio. Ele sabe o que está a fazer e é bastante seguro”, garante.
O tutor conta ser mais dado a cães, e avança que não esperava criar uma ligação tão profunda com Miso. “No início, não percebia porque é que me apaixonei por este gato, mas de alguma forma estávamos conectados”, afirma. “Para mim, os gatos são estranhos, mas Miso é tão humilde, tão simpático. Ele sabe que é livre e que pode voltar sempre, e é isso que estou a tentar proporcionar-lhe”.
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